1.2. - NO PASSADO A AVENIDA PAULISTA COMO MORRO DO CAAGUAÇU E KA'Á GUATÁ= MATA GRANDE
TÓPICO 1.1.
- ANO 1500 - SÉCULO XVI CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL
Foto: Reprodução do Quadro de Oscar Pereira da Silva, cujo original acha-se no Museu do Estado de São Paulo
Chegada da Expedição de Pedro Álvares Cabral ao Brasil
BREVE HISTÓRICO
Em 22 de abril de 1500, Século XVI, vindos dos mares de Portugal, a mando da Coroa Portuguesa, foi quando os portugueses chegaram no litoral sul, do atual Estado da Bahia,
às TERRAS PINDORAMA,
que em tupi-guarani, quer dizer,
TERRA DAS PALMEIRAS,
os quais, foram recebidos pelos indígenas tupiniquins, um dos povos originários e, é assim, que esses povos originários, as chamavam,
e, mais tarde, por eles, portugueses,
- Monte Pascoal,
- Ilha de Vera Cruz,
- Terra de Santa Cruz
- O NOVO MUNDO-BRASIL.
DE 1500 A 1822,
O BRASIL FOI COLÔNIA DE PORTUGAL
AS RIQUEZAS DAS TERRAS DO BRASIL
CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
Os principais, são o ciclo do pau-brasil, da cana de açúcar, do ouro, do algodão, do café e da borracha.
No Vale do Paraíba, utilizava-se a mão de obra escrava. Mas, com a proibição do tráfico de africanos em 1850,[12]tornou-se cada vez mais difícil e caro a aquisição de cativos.
As riquezas da borracha levaram prosperidade às cidades do Norte brasileiro. Foram realizadas muitas obras de infraestrutura, como a construção de estradas, pontes, casas e escolas. Chegaram também eletricidade, sistema de água encanada e esgotos.
Ergueram-se também obras arquitetônicas, como o Teatro Amazonas de Manaus, e o Teatro da Paz de Belém. São dois luxuosos e imponentes edifícios construídos com influência da arquitetura europeia.
PERÍODO: de 1879 a 1912, devido ao crescimento da indústria automobilística no mundo, principalmente da demanda das indústrias europeia e norte americana.
MONOPÓLIO DO BRASIL
PONTOS PREPODERANTES
A região amazônica a maior produtora, de látex, a matéria-prima da borracha natural, cuja seiva é extraída do tronco da seringueira da mata nativa, passa a ser também, a maior exportadora do mundo, quando atinge sozinha, a marca dos 40%, em relação à toda soma dos 60% dos outros países.
E, liderando esse ranking, devido o látex, a matéria-prima da borracha, ser pago em libra esterlina, a moeda do Reino Unido, gera maior fonte de divisas para o Brasil, e, é, quando também, vê, os seus lucros aumentarem.
1910 - FIM DO MONOPÓLIO DO BRASIL
CAUSA:
A Inglaterra ter contrabandeado uma enorme quantidade de sementes de seringueiras do Pará, que foram levadas para a Malásia.
Holandeses e ingleses plantaram na Ásia e para ganhar mercado passaram a vender o látex, a matéria-prima da borracha a preços muito mais baixos do que o Brasil.
Os vários locais de extração que iam de vento em popa se esvaziaram e a economia do Brasil se estagnou.
O SEGUNDO CICLO DA BORRACHA
PERÍODO: de 1942 a 1945
ACONTECIMENTOS:
1 - A Segunda Guerra Mundial logo neste ano de 1942 explode.
2- Os japoneses invadem a Malásia e detém o controle dos seringais.
3 - Os Estados Unidos que vinham comprando da Malásia, o látex, a matéria-prima da borracha, sem alternativa, para não ficar sem o produto, recorrendo ao Brasil, volta a pagar ao preço de fortuna ao Brasil.
4 - O Brasil de imediato contrata trabalhadores para atender essa nova etapa ou demanda.
5 - No ano de 1943, o Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia fez o alistamento obrigatório de nordestinos. Era a chamada "Batalha da Borracha", que mobilizou mais de 100 mil "Soldados da Borracha".
Após o fim da Segunda Guerra, encerra-se o Segundo Ciclo da Borracha no Brasil.
TÓPICO 1.2.
- ANO 1554 - SÉCULO XVI -FUNDAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO
BREVE HISTÓRICO
A Cidade de São Paulo nasceu no Planalto de Piratininga com a Primeira Missa rezada pelo Jesuíta Manoel da Nóbrega e pelo noviço José de Anchieta em frente à uma cabana
coberta de folhas de palmeira de cerca de noventa metros quadrados - ou, como descrita por José de Anchieta, de dez por quatorze passos craveiros (passo craveiro era uma medida linear portuguesa) e, também, a cabana, passou a ser conhecida como o Real Colégio de São Paulo de Piratininga, em 1554, um colégio jesuíta destinado a evangelização dos indígenas do local e teve como participantes, outros padres da Companhia de Jesus e os indígenas guaianases, da Aldeia Inhapuambuçu ou Aldeia Piratininga, da tribo local, da qual, Tibiriçá era o Cacique e passando ele a ser amigo, acolhendo e protegendo os jesuítas.
E, tendo os portugueses, todos esses indígenas, como ESTEIO PARA A NOVA CIVILIZAÇÃO.
A Fundação de São Paulo por Oscar Pereira da Silva - Coleção Museu Paulista da USP
- ANO 1560 - SÉCULO XVI
O QUE EXISTIA NO PLANALTO DE PIRATININGA:
NO PLANALTO DE PIRATININGA EXISTIA
ALDEIA, CABANA OU O REAL COLÉGIO DE SÃO PAULO DE PIRATININGA e
PEQUENA VILA a POVOADO...
Ao redor da cabana ou do Real Colégio de São Paulo de Piratininga se iniciou uma vila, a Vila de São Paulo de Piratininga, no alto de uma íngreme colina entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí, com a construção das primeiras casas e após, dando início a um povoado.
A colônia, Vila de São Paulo de Piratininga, foi em 11 de julho de 1711 - Século XVIII, elevada à categoria de cidade.
Passou a ser a Cidade de São Paulo.
- PRIMEIRO NOME
PLANALTO DE PIRATININGA
(NOME DADO PELOS POVOS PRIMITIVOS, OS INDÍGENAS GUAIANASES NATIVOS OU ORIGINÁRIOS DA TERRA, DA ALDEIA LOCAL, A ALDEIA INHAPUAMBUÇU, OS VERDADEIROS DONOS DA TERRA, QUE FICAVA NA PROXIMIDADE, NA REGIÃO, ONDE FOI CONSTRUÍDO O MOSTEIRO DE SÃO BENTO).
APÓS
- SEGUNDO NOME
PATEO DO COLLEGIO
OU
PÁTIO DO COLÉGIO
(NOME DADO PELOS PORTUGUESES APÓS SUA CHEGADA QUANDO DA CONSTRUÇÃO DA CABANA OU DO REAL COLÉGIO DE SÃO PAULO DE PIRATININGA OU DO COLÉGIO DE PIRATININGA).
Pateo do Collegio ou Pátio do Colégio
Fonte Foto: saopaulo.sp.gov.br
CACIQUE TIBIRIÇÁ
Essa Aldeia Inhapuambuçu ou Aldeia Piratininga ficava exatamente nas terras, onde hoje, abriga a Basílica Abacial de Nossa Senhora da Assunção (Igreja de São Bento), o Mosteiro de São Bento, o Colégio e a Faculdade de São Bento.
Endereço: Largo São Bento, s/nº
SP -SP
Centro Histórico de São Paulo
PERÍODO COLONIAL
Região das Ruas 15 de Novembro, Direita e São Bento.
TÓPICO 1.3.
ATÉ QUE:
TERCEIRO CAMINHO (Bairro de Imigrantes)
(esse TERCEIRO CAMINHO, era uma viela, (que hoje, é a Rua Florêncio de Abreu) que descia dali do lado da Aldeia Inhapuambuçu ou Aldeia Piratininga, de difícil acesso, era estreito e tortuoso de terra em declive entre floresta fechada e descendo ele todo levava DOS CAMPOS DO VALE DE PIRATININGA ao começo dos CAMPOS DO GUARÉ ou GUARÉPE - BAIRRO DA LUZ - 1601 - SÉCULO XVI - O PRIMEIRO BAIRRO RESIDENCIAL DA ELITE PAULISTANA e, por ser, uma região baixa e plana, quando chovia e ainda chove o fluxo de água era e é tanto que além de alagar e devido, também, os rios Tietê e Tamanduateí transbordar, alagava a região ainda de terra, formando pântano e ainda hoje, deixa a região mesmo tendo sido aterrada e asfaltada, alagada.
(o Bairro da Luz, passou a ser subdistrito do Bairro Bom Retiro, o qual, foi formado no dia 10 de outubro do ano 1883 - Século XIX).
Hoje, o Bairro Bom Retiro é polo da moda e polo da gastronomia.
VEJA, AO LADO, NO ARQUIVO DO BLOG:
1º - ANIVERSÁRIO 466 ANOS DA CIDADE DE SÃO PAULO - 25 JANEIRO 2020 - BAIRRO DA LUZ - O PRIMEIRO BAIRRO RESIDENCIAL DA ELITE PAULISTANA
2º - ANIVERSÁRIO 469 ANOS DA CIDADE DE SÃO PAULO - 25 JANEIRO 2023 - BAIRRO HIGIENÓPOLIS - O SEGUNDO BAIRRO RESIDENCIAL DA ELITE PAULISTANA
3º - E, IMPONENTEMENTE,
25 JANEIRO 2024,
- ANIVERSÁRIO 470 ANOS DA CIDADE DE SÃO PAULO - 25 DE JANEIRO DE 2024 - AVENIDA PAULISTA - BAIRRO BELA VISTA - 0 TERCEIRO BAIRRO RESIDENCIAL DA ELITE PAULISTANA
TÓPICO 2
TÓPICO 1.1.
- NO PRESENTE A AVENIDA PAULISTA
TÓPICO 1.2.
- NO PASSADO A AVENIDA PAULISTA COMO MORRO DO CAAGUAÇU E KA'Á GUATÁ= MATA GRANDE
TÓPICO 1.1.
- NO PRESENTE A AVENIDA PAULISTA
HISTÓRICO
NO PRESENTE A AVENIDA PAULISTA
A FORÇA DA EXPRESSÃO: "ESPIGÃO" é o termo usado
para denominar a AVENIDA PAULISTA, por ela estar numa região alta,
altitude de 847 metros, em relação às partes baixas.
E, por ser sua formação geológica granito no formato de um ESPIGÃO montanhoso de 800 milhões de anos.
NOTA:
NO PASSADO, a AVENIDA PAULISTA
Chamado de O Morro do Caaguaçu pelo motivo de ser uma região de grande altitude e ele era totalmente coberto com a Ka'á Guatá = mata grande, na língua dos tupiniquins.
Terra dos indígenas tupiniquins, dos povos originários, da aldeia local, lugar ermo, floresta, árvores altas, Mata Atlântica.
HOJE,
A AVENIDA PAULISTA,
é UMA AVENIDA SÍMBOLO,
PITORESCA, BADALADA.
É UM DOS PRINCIPAIS PONTOS TURÍSTICOS DO BRASIL.
Foi inaugurada, oficialmente em 8 de dezembro de 1891 e foi a 1ª avenida a ser asfaltada em 1909, com material importado da Alemanha, o que era novidade até na Europa e nos Estados Unidos.
Recentemente, 08 de dezembro de 2023, completou seus 132 anos.
Localiza- se no Bairro Bela Vista, sua extensão é de 2,7 km e vai da Rua Treze de Maio à Rua da Consolação.
São 18 QUARTEIRÕES.
A AVENIDA PAULISTA OFERECE:
METRÔ, LINHA VERDE 2 ou LINHA DA PAULISTA
com suas 3 (três) estações
Da Estação Paraíso - Vila Madalena
Estação Brigadeiro, Estação Trianon Masp e Estação Consolação.
A AVENIDA PAULISTA TEM:
- Prédios modernos, comerciais e residenciais,
Imagem Fonte:
- a Fundação Cásper Líbero - Edifício Gazeta -
Já tirou foto da nossa torre? Poste com a hashtag #fundacaocasperlibero 😍 Divulgação: Acervo/Gazeta Press | Facebook -
Crédito: MARCELO FERRELLI
(A Fundação Cásper Líbero, integra:
A Faculdade Cásper Líbero criada em 16 de maio de 1947, que é a primeira instituição de ensino de jornalismo da América Latina e, desde 16 de maio de 1947, também, é referência em tradição e excelência no mercado da Comunicação),
- cinemas (como o Reserva Cultural, que fica no andar térreo do prédio da Fundação Cásper Líbero),
- o novo centro financeiro,
- a Paróquia São Luís Gonzaga, (igreja católica da Ordem Jesuíta, da qual, São Luís Gonzaga, de origem italiana, foi jesuíta padroeiro da juventude católica e no dia 21 de junho, a igreja celebra o seu dia),
- Instituto Pasteur (entidade centenária que faz pesquisa científica sobre a raiva animal),
- a Escola Estadual Rodrigues Alves, - vários hospitais, como o Hospital Santa Catarina, - o Clube Homs (um clube tradicional da colônia árabe), - ainda quatro mansões remanescentes de uma época anterior,
PESQUISA DE CAMPO, CONSTATAÇÃO COM VISTA A OLHO NÚ e DISSERTAÇÃO
A cada passo e a cada olhar, tudo é belo, tudo a contemplar, tudo a admirar,
IMAGEM DE PRÉDIOS
A AVENIDA PAULISTA é o coração pulsante da Cidade de São Paulo.
É na AVENIDA PAULISTA -
O PALCO DOS ACONTECIMENTOS DA HISTÓRIA DO BRASIL:
sejam as MANIFESTAÇÕES POLÍTICAS, como as MANIFESTAÇÕES SOCIAIS, TAIS COMO:
- Diretas Já
- A favor da Democracia
- Contra guerras entre países
- Contra reformas trabalhistas e da Previdência
É na AVENIDA PAULISTA que acontece
os maiores EVENTOS, TAIS COMO:
- SHOWS DA VIRADA - ANO NOVO
com a APRESENTAÇÃO DE CANTORES,
com contagem regressiva e com show de fogos de artifícios
que toca o coração dos presentes que a tudo assistem extasiados
- CORRIDA INTERNACIONAL DE SÃO SILVESTRE
A Maior Corrida da América Latina.
- PARADA DO ORGULHO LGBTQIA+
que para a avenida arrasta multidões
E,
- PARA DESFRUTAR DE UM BOM PASSEIO
NOS DOMINGOS E FERIADOS
DAS 9HORAS ÀS 16HORAS
A Avenida Paulista fica livre, aberta para o lazer, especialmente ou estritamente para os pedestres DESFRUTAR DE UM BOM PASSEIO e suas ciclovias, duas faixas da via em cada mão também ficam abertas para bicicletas, skates e patins.
Para tanto a larga e asfaltada Avenida Paulista fica sem seu trânsito que nos dias de semana é intenso e, o tráfego de ônibus, carros e motos é desviado para as ruas paralelas.
É quando na AVENIDA PAULISTA, que todos se encontram, tanto as famílias dos moradores locais, quanto as famílias de moradores de outros bairros distantes.
É na AVENIDA PAULISTA, que todas as vibes, todas as tribos se encontram, especialmente jogam CAPOEIRA.
ATRAÇÕES:
- Casa das Rosas
- Japan House São Paulo
- Mirante e Sesc Avenida Paulista
- Itaú Cultural
- Centro Cultural FIESP
- MASP - MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO
- IMS - Instituto Moreira Salles
ÁREAS VERDES
- PARQUE TRIANON - o PARQUE TENENTE SIQUEIRA CAMPOS
- PARQUE MÁRIO COVAS
TÓPICO 1.2.
- NO PASSADO A AVENIDA PAULISTA COMO MORRO DO CAAGUAÇU E KA'Á GUATÁ= MATA GRANDE
HISTÓRICO
SE, ANTES DE 1500 - SÉCULO XVI ou DEPOIS EM 1891 - SÉCULO XIX, HÁ MAIS DE 524 ANOS, 700 ANOS, 1000 ANOS, o certo, não se sabe, (lembrando que, os indígenas, os povos nativos ou povos originários são pré-históricos).
A AVENIDA PAULISTA ERA O
MORRO CAAGUAÇU, era a terra com grande altitude coberta com a KA'Á GUATÁ, a mata grande, dos indígenas tupiniquins, dos povos originários, da tribo da aldeia local e por volta do ano de 1880, a Chácara do Capão, propriedade de Mariano Antônio Vieira, homem de posses, um português e o 1º nome da Avenida Paulista, foi Rua da Real Grandeza, (que servia para a passagem de bois que iam em direção ao matadouro).
Era uma imensidão de terra a perder de vista entre a MATA ATLÂNTICA, densa, fechada, floresta virgem, com árvores muito altas, como o Jatobá, Pau-ferro, Embaúba e muitas outras,com grande e rica diversidade de fauna e flora.
A água corria pelos córregos, rios, vales, límpida, potável de nascentes e fozes distantes, (fozes, local onde os rios desaguam) por toda Cidade de São Paulo e com peixes à vontade para os indígenas pescar.
1 - QUAIS OS CAMINHOS QUE LEVAVAM À REGIÃO DO MORRO DO CAAGUAÇU?
Vários caminhos de terra de chão batido de barro quando chovia levavam ao MORRO DO CAAGUAÇU.
EM DESTAQUE, NOS DOIS CASOS,
PONTO IMPORTANTE A CONSIDERAR,
- ALTITUDE:
1 - O MORRO DO CAAGUAÇU, local escolhido:
por ser um local alto, pela visão ampla, vista panorâmica, deleite para os olhos, que podia-se ter, "enxergar o horizonte."
2 - A ÍNGREME COLINA, local escolhido:
como defesa, vista 360°graus, do Planalto podia-se ver quem se aproximava, se gente amiga ou indígenas inimigos.
Dois locais de difíceis acessos, um MORRO, o MORRO DO CAAGUAÇU,
a Avenida Paulista - em 1891 - Século XIX, Bairro Bela Vista - SP - SP,
UM "ESPIGÃO"
de altitude de 847 metros,
e a ÍNGREME COLINA, que era o único caminho que levava à um PLANALTO,
à altitude de 760,2 metros,
ao Planalto de Piratininga ou ao Pátio do Colégio - 1554 - Século XVI - Bairro Sé - SP - SP,
semelhantes em altitudes, sítios geológicos de 800 milhões de anos, pedra granito em formato de ESPIGÃO.
Tomando por base a sua região de várzea ou a sua parte baixa (hoje, região do Parque Dom Pedro II e Várzea do Carmo, Bairro Sé e Bairro Cambuci) que foi aterrada, assim como outras regiões de várzeas e os córregos, rios, vales próximos canalizados.
E, também, outras regiões de várzea que eram inundadas pelas chuvas e viravam pântanos e que punham em risco a saúde das pessoas, trazendo doenças como o tifo, febre amarela e outras doenças, foram aterradas e seus córregos, rios, vales canalizados.
UM SOBE e UM DESCE.
UM VEM e OUTRO VAI.
Como sempre, trilhas, clareiras, dos indígenas, VIELAS ESTREITAS e ou CAMINHOS TORTUOSOS, ÍNGREMES e CANSATIVOS, ENTRE as ÁRVORES da FLORESTA KA'Á GUATÁ, eram os que levavam para o MORRO DO CAAGUAÇU e atravessavam para o outro lado.
E, que todos, sejam os indígenas, os migrantes, os imigrantes, o tropeiro conduzindo cavalos, o boiadeiro conduzindo um boi com carga, boiadeiros conduzindo boiadas, enfim, as pessoas que por lá viviam ou andavam a pé, para realizar as suas tarefas do dia a dia ou para trabalhar, tinham que subir esses caminhos, cruzar o MORRO DO CAAGUAÇU e KA'Á GUATÁ = MATA GRANDE, como os indígenas tupiniquins, tribo da aldeia local o chamavam, para poder descer para o outro lado.
E, também, subir, cruzar e descer, tinham que fazer as pessoas num caminho inverso.
Imigrantes de vários países do mundo, lembrar que, foram os portugueses, os primeiros, a chegar ao Brasil no ano de 1500 - Século XVI e os primeiros a desbravá-lo e a colonizá-lo, a partir do ano de 1530 - Século XVI - Período Pré-Colonial, com a ajuda dos indígenas, os povos originários e tantos outros portugueses continuaram a vir para o Brasil, seguidos de outros imigrantes, como espanhóis, ingleses, holandeses, árabes, italianos, japoneses e outros, aliás, quem chegava, procurava terras, um local para fincar chão ou morar, seja em áreas centrais, como em áreas mais afastadas.
Dessa forma, no chão de terra, entre florestas, o inevitável, sendo obrigados, a derrubar um pedaço da floresta e, em zona semi-rural, vilas, povoados, iam se formando, sem distinção, se misturando, com pessoas de várias classes sociais, de costumes e culturas diferentes, pessoas com alto poder aquisitivo ou com dinheiro, homens da aristocracia, da sociedade, da burguesia, que construíam chácaras com belas casas e até mansões em grande extensão de terra e outras pessoas, as mais humildes, as que não tinham dinheiro, construíam casebres, simplesmente um lugar para poder morar.
Mais tarde, pessoas da mais alta classe social, do PRIMEIRO e do SEGUNDO BAIRRO RESIDENCIAL DA ELITE PAULISTANA, migraram para esse TERCEIRO BAIRRO.
NOS DIAS DE HOJE = ZONA URBANA
Esses caminhos ainda difíceis, por ser obrigatório, por eles caminhar, para se chegar a um determinado local, com o passar dos tempos, para o bem da população, foram modificados, através de aterramentos foram nivelados, viraram ruas asfaltadas, zona urbana, com o propósito de amenizar ou, para dar condição, ou até mesmo para que as pessoas pudessem fazer a façanha de realizar essa subida a pé, nos dias de hoje.
Podemos tomar por exemplo, um caminho ainda hoje, que leva à Avenida Paulista, - a subida da cansativa Avenida Brigadeiro Luís Antônio, ainda que pelos corredores atletas, da Corrida de São Silvestre. Ufa. Haja Folego.
A importante Avenida Brigadeiro Luís Antônio, começa no Bairro Centro, no Largo São Francisco e tem a extensão de 5,1km e nesse percurso, cruza, e faz ligação com a região da Avenida Paulista, terminando na Praça Dom Gastão Liberal Pinto no Bairro Vila Nova Conceição.
PERÍODO REPUBLICANO
- PARA A EXPANSÃO DA CIDADE
DESEJO - TRABALHO - EMPENHO,
- UM PROJETO COM
EXUBERÂNCIA,
BOOM,
e AUDACIOSO.
Busto de Joaquim Eugênio de Lima
File:Joaquim Eugênio de Lima by Roque de Mingo - Parque Trianon - São Paulo, Brazil
DO DESEJO, DO TRABALHO e do EMPENHO, dos homens de negócios, do engenheiro agrônomo, diplomado na Alemanha, também, precursor do urbanismo na Cidade de São Paulo, jornalista e com grande experiência em compra e vendas de terrenos, Joaquim Eugênio de Lima, uruguaio, morando em São Paulo, em sociedade com o capitalista, José Borges de Figueiredo, português e com o servidor público João Augusto Garcia, também donos da empresa Sociedade Anônima Companhia Viação Paulista, tiveram a ideia de realizar um PROJETO COM EXUBERÂNCIA, BOOM e AUDACIOSO, o de lançar um empreendimento imobiliário residencial para venda, de grande porte com diferenciais que chama-se a atenção das pessoas com alto poder aquisitivo, mas, longe das áreas centrais, num subúrbio, nos arrabaldes da CIDADE.
Logo, o que tinham à vista, era a área do MORRO DO CAAGUAÇU com a FLORESTA, a grande mata, a KA'Á GUATÁ, a CHÁCARA DO CAPÃO e o MANANCIAL.
PARA TANTO, PRECISAVAM:
- APLAINAR o MORRO ou DEIXÁ-LO PLANO,
- DERRUBAR a FLORESTA ou PARTE DELA,
- PRECISAVAM DAS TERRAS DA CHÁCARA DO CAPÃO,
- COMPRAR MAIS TERRAS e
- CANALIZAR O MANANCIAL (rios Tamanduateí e Pinheiros).
A AVENIDA PAULISTA, o que eu li,
- Com a chegada dos portugueses houve a abertura de um caminho na parte alta do morro, que foi nomeado de Rua Real Grandeza.
Nos anos de 1880, o local pertencia à Chácara do Capão, propriedade de Mariano Antônio Vieira.
Fonte:
A AVENIDA PAULISTA, no meu entender,
foi idealizada e estrategicamente edificada, através da retirada de terra do MORRO DO CAAGUAÇU, para aplainá-lo ou ter uma base plana na largura ideal do começo ao fim de sua extensão para dar condição de um solo apropriado para então, ser uma avenida.
NO PRAZO DE MENOS DE DOIS ANOS
Conseguiram aplainar o morro, derrubar parte da floresta e comprar todas as terras de outros proprietários vizinhos nesse lugar ermo ou nessa região pouco habitada.
O planejamento, por sua vez, foi responsabilidade do agrimensor Tarquínio Antonio Tarant, que ficou encarregado do arruamento, arborização e criação de alamedas transversais.
E, nesse ínterim, discutia-se, também nomes, perguntavam, que nome dar a essa nova e importante avenida?
Foi visitada, a convite de Joaquim Eugênio de Lima, pelo presidente do Estado, Américo Brasiliense (1833 – 1896), o jornalista Francisco Rangel Pestana (1839 – 1903) e Júlio Mesquita (1862 – 1927, que era, na época, senador estadual.
O Estado de São Paulo, 16 de maio de 1891
Foi publicada uma notícia sobre as obras e o assentamento de uma linha de bondes na Avenida Paulista (O Estado de São Paulo, 11 de outubro, quarta coluna e 31 de outubro de 1891).
O Estado de São Paulo, 11 de outubro de 1891
DIA 08 DE DE DEZEMBRO
ANO DE 1891 - SÉCULO XIX
Fonte da Foto:
Acervo Museu Paulista da Usp - Martin Jules
E o que se vê:
Nessa tela- pintura aquarela, de Jules Victor André Martin, primeira imagem da Avenida Paulista, ele retrata historicamente:
uma comprida e larga avenida plana que se perde no horizonte,
do lado esquerdo, no primeiro lote ou terreno para venda, uma placa com o nome AVENIDA PAULISTA,
bondes nos trilhos de ferro puxados por tração animal e com seus tetos ostentando a Bandeira do Brasil, carruagens e charretes com homens e mulheres dentro delas e inclusive também no meio da avenida bem vestidos, homens montados a cavalo, árvores e grandes lotes ou terrenos de ambos os lados cercados com três fios de arame farpado presos em mourões, alamedas transversais, do lado direito uma grande concentração da população, afinal é UM GRANDE DIA, É A INAUGURAÇÃO DA IMPORTANTE AVENIDA PAULISTA.
NOTA:
O BONDE DE TRAÇÃO ANIMAL
(BURROS QUE PUXAVAM BONDES SOBRE TRILHOS DE FERRO)
COMO TRANSPORTE COLETIVO OU PÚBLICO
1 - Começou a operar primeiro no Rio de Janeiro em 1859, ainda no Império,
2 - e, em São Paulo, a partir de 12 de outubro de 1872.
Em 8 de dezembro de 1891, foi finalmente instalada a nova linha de bondes até a Avenida Paulista, da Companhia Ferro Carril de São Paulo, com grande concorrência e com a presença da imprensa. A Avenida Paulista era oficialmente entregue à população e esta é a data considerada a de sua inauguração (Jornal do Brasil, 9 de dezembro de 1891, quinta coluna).
“Hoje, ao meio-dia a Companhia Ferro Carril fará a inauguração de suas linhas da Bella Vista e da Bella Cintra. Os bonds inauguraes partirão da rua da Boa Vista esquina com a rua 15 de novembro percorrendo toda a Grande Avenida Paulista”
Nota publicada na primeira página deO Estado de São Paulode 8 de dezembro de 1891.
Casarões da Av Paulista 1902 - reconstituição colonizada da clássica foto de Guilherme Gaensly, tomada da torre da casa n.91 de Adam Von Büllow com o Pico do Jaraguá ao fundo
formado em Direito e empresário, foi um dos acionistas da Companhia Antarctica Paulista.
AVENIDA PAULISTA I
ACERVO INSTITUTO MOREIRA SALLES
AVENIDA PAULISTA II
• Data: 2 de setembro de 1908
SAÚDE, ASSISTÊNCIA MÉDICA PARTICULAR PARA A POPULAÇÃO DA AVENIDA PAULISTA
File:Sanatório Santa Catarina (1906).jpg
From Wikimedia Commons, the free media repository
Acervo Histórico do Hospital Santa Catarina Pastro, Cláudio. Hospital Santa Catarina. São Paulo: Grafa, 2006
- HOSPITAL SANTA CATARINA - 1906
Data de 1906, a sua inauguração como primeiro hospital particular da Cidade de São Paulo por iniciativa das irmãs da Congregação Assistencial Santa Catarina.
ENSINO ESTADUAL
NA AVENIDA PAULISTA...
COLÉGIO RODRIGUES ALVES
ÚNICA ESCOLA ESTADUAL NA AVENIDA PAULISTA, O CASARÃO AMARELO DA EE RODRIGUES
A EE Rodrigues Alves foi criada em 1909 como Grupo Escolar da Avenida Paulista, inicialmente instalada num palacete alugado pelo governo, na esquina da Avenida Paulista com a Rua Pamplona. Projetada por Ramos de Azevedo, a atual construção foi inaugurada em 7 de setembro de 1919, mas o ano letivo com aulas já ocorria desde janeiro. O patrono – Rodrigues Alves – foi uma homenagem ao presidente do Brasil, que morreu no início do mesmo ano da inauguração do prédio.
Em 1932, a escola fechou as portas para proteger as crianças e abrigar os participantes da Revolução Constitucionalista.
Tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat) no dia 11/04/85.
construído com recursos próprios por José Nunes Belfort de Mattos, brasileiro, nascido em São Luís do Maranhão, engenheiro, formado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, e, por ele inaugurado em 30 de abril de 1912, tendo sido o principal observatório da cidade funcionou até 1928.
Os fundos do Observatório tendo em primeiro plano os equipamentos da Estação Meteorológica
VER MAIS:
O Observatório da Avenida Paulista funcionou por entre 1912 até 1928, onde além das próprias atividades astronômicas e Meteorológicas era também a residência de Belfort Mattos, seu proprietário. Entre 1916 e 1957, o Belvedere Trianon existiu, tendo ao lado do Observatório (ao fundo) até 1928.
Tanto no Dicionário da Porto Editora como no site da MorDebe
A palavra BELVEDER, do italiano belvedere, "bela vista", de bello, "belo" + vedere. "ver", que quer dizer "terraço no alto de um edifício; mirante".
O Belvedere-Trianon foi um belíssimo palacete, uma das obras projetadas pelo famoso arquiteto Ramos de Azevedo na Avenida Paulista e onde hoje se encontra o MASP, o famoso Museu de Arte Moderna.
Nesse palacete, um clube bem estruturado inaugurado em 12 de junho de 1916, local que passou a ser passeio preferido e ponto de encontro da elite paulistana, juntamente com o Parque Trianon que ficava bem em frente.
O Belvedere Trianon, também, foi local onde se realizavam bailes luxuosos de época, comemorações de aniversários, como grandes confraternizações e inclusive bailes de carnaval.
COM BONDE ELÉTRICO SENTIDO CIDADE
CASA DAS UVAIAS, ANTES DE 1940
Avenida Paulista, 1811
Foto Crédito: File:Casa das Uvaias - panoramio.jpg
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand é um centro cultural e museu de arte brasileiro fundado em 1947 pelo empresário e jornalista Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, mais conhecido como Assis Chateaubriand ou Chatô, nasceu em Umbuzeiro, Paraíba, foi um jornalista, escritor, Membro da Academia Brasileira de Letras, (Quarto ocupante da Cadeira 37, eleito em 30 de dezembro de 1954, na sucessão de Getúlio Vargas e recebido pelo Acadêmico Aníbal Freire da Fonseca em 27 de agosto de 1955), advogado, professor de direito, empresário, mecenas e político. Entre os anos de 1947 e 1990, o crítico e marchand italiano Pietro Maria Bardi assumiu a direção do MASP a convite de Chateaubriand.Wikipédia
Arquiteta: Lina Bo Bardi (ACHILLINA BO, esposa de Pietro Maria Bardi)
Endereço: Av. Paulista, 1578 - Bela Vista, São Paulo - SP, 01310-200
O MASP-Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, originário na Rua 7 de Abril, 230, Bairro Centro/República SP - SP , no prédio sede dos Diários Associados.
Antiga sede dos Diários Associados – Rua 7 de Abril, 230.
Laercio Cardoso de Carvalho... Você pode ler mais em: https://avidanocentro.com.br/blogs/predio-7-de-abril-museus-espacos-culturais/
É professor no Senac nos cursos de formação de Guia de Turismo e nas Faculdades da Maturidade na PUC e na UNIP. Palestrante, é autor do livro "Quando Começou em São Paulo? 458 respostas pelo Guia de Turismo
- PARQUE TRIANON - PARQUE TENENTE SIQUEIRA CAMPOS (remanescente da floresta Ka'Á-Guatá = mata grande)
O parque foi inaugurado em 1892, um ano após a criação da Av. Paulista
O Parque Tenente Siqueira Campos - Trianon.
Projetado pelos paisagistas francês Paul Villon e inglês Barry Parker, o espaço representa uma área de 48,6 mil m2 de vegetação remanescente da Mata Atlântica, em plena Avenida Paulista. A Trilha do Fauno, o playground e as esculturas “Fauno”, de Brecheret, e “Aretusa”, de Francisco Leopoldo Silva, são as grandes estrelas do parque.
A Mansão Matarazzo foi um casarão da cidade de São Paulo, Brasil, construído em 1896, pelo conde Francesco Matarazzo,
(1854 - 1937), imigrante italiano e patriarca da família e durante muito tempo foi o homem mais rico do Brasil. A mansão ocupava o número 1230 da Avenida Paulista, na esquina com a Rua Pamplona.Wikipédia
Recebeu do rei Vítor Emanuel III da Itália o título de conde, por ter enviado à Itália mantimentos durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Admirador de Benito Mussolini, o conde chegou a contribuir financeiramente com o fascismo.
Mansão Matarazzo em fotografia de Dmitri Kessel para a revista Life (1947)
- DEMOLIÇÕES DOS CASARÕES
da Mansão Matarazzo no terreno de 12.000m² com área de 4.400m² construída, palacete projetado pelos arquitetos italianos Giulio Saltini e Luigi Mancini e no seu lugar foi construído
Francesco Matarazzo, vindo de seu país de origem, Itália, começou sua grande trajetória como mascate em 1881, na cidade de Sorocaba, após, abriu um pequeno armazém de secos e molhados, com o ganho, investiu em uma fábrica de banha de porco, logo em outra e, aqui no Brasil, na Cidade de São Paulo, tornou-se o homem mais rico e o maior industrial do Brasil, quando dono das Indústrias Reunidas Matarazzo (IRFM).
Do ramo de agricultura/alimentício o seu sucesso nos negócios se expandiram também, para a tecelagem, a metalurgia, a manufatura química e comércio.
LOGO, ELE DETERMINADO PRECISAVA DE UM PRÉDIO PARA SER A SEDE DAS SUAS INDÚSTRIAS.
A CONSTRUÇÃO PARA A SEDE COMEÇOU EM 1937 E FOI INAUGURADA EM 1939,
NO BELO E HISTÓRICO
EDIFÍCIO MATARAZZO,
NO VIADUTO DO CHÁ, 15
NO CENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO - SP
HOJE, ATUAL PRÉDIO DA PREFEITURA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
Desc
1897 - O CASARÃO DO SR. JOSÉ BORGES DE FIGUEIREDO
O casarão de antigo nº 87, atual 1106 da Avenida Paulista, do Sr. José Borges de Figueiredo, português, capitalista e investidor, sócio de Joaquim Eugênio de Lima, nesse Empreendimento Imobiliário Residencial, Projeto com Exuberância, Boom, Audacioso, para pessoas de alto poder aquisitivo, dos lotes ou terrenos à venda na Avenida Paulista em 1891,
mandou erguer, em 1897, sua residência, em um desses lotes ou terreno, hoje dá lugar ao Edifício Paulista no número 1100
Projeto dos arquitetos Augusto Fried e Carlos Ekman.
Como investidor, foi banqueiro e um dos fundadores do Banco de São Paulo, que em 1973 foi vendido para o Banespa-Banco do Estado de São Paulo que privatizado foi vendido para o Banco Santander.
Antigo nº 56 - atual Avenida Paulista, 1853 (esquina da Alameda Rocha Azevedo)
A MANSÃO OU PALACETE VILLA FORTUNATA tinha como vizinha a
MANSÃO DE JOAQUIM FRANCO DE MELLO.
A mansão ou o palacete Villa Fortunata foi projetada por Augusto Freid, tinha a influência europeia e estilo eclético.
Numa área ou no terreno de 5.400m², tendo como jardim, 200 árvores da Mata Atlântica, densa e nativa que com AMOR e RESPEITO, foram preservadas pela família.
A bela e imponente ou o belo e imponente palacete foi construído em 1903, pelo pai, Sr. Alexandre Honoré Marie Thiolier, francês, que como primeira profissão foi caixeiro, guarda-livros, livreiro, sócio e proprietário da primeira livraria de São Paulo, a Casa Garraux, que ficava na Rua XV de Novembro, depois que o sócio, o francês, Anatole Louis Garraux, deixou a sociedade.
Mansão ou Palacete Villa Fortunata foi a homenagem que o Sr. Alexandre fez a sua esposa que se chamava Fortunata de Souza e Castro.
Até 1909, a mansão que até então era usada para o lazer da família, como casa de campo, dado ter moradia fixa no Centro da CIDADE, na Rua XV de Novembro, nº 60, (hoje Churrascaria Bovinu'S) e a Avenida Paulista ser distante, subúrbio ou arrabalde, mas, no ponto mais alto da CIDADE e ter bons ares.
Nesse ano de 1909, o Sr. Alexandre tendo que viajar para a Europa para tratamento de saúde, aluga a mansão ou o palacete para a família Burle Marx.
De 1909 a 1912
E, o quarto filho, do casal Burle Marx, nasce na Villa Fortunata, sendo ele, não mais, que o famoso e consagrado paisagista do Brasil, Roberto Burle Marx.
Em 1912, a família Burle Marx se muda para o Rio de Janeiro.
1913
Em 1913, o Sr. Alexandre Honoré Marie Thiollier, falece em sua residência em Paris e como seu prévio desejo, seu corpo foi sepultado, aqui no Brasil, no Cemitério da Consolação.
1913 a 1968
A mansão ou o palacete passa a ser a residência da família do seu filho, Sr. René Thiollier, entre 1913 a 1968 (1968, quando o Sr. René veio a falecer)
O SR. RENÉ THIOLLIER,
UM GRANDE HOMEM, MUITO FOI E MUITO CONTRIBUIU.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES...
O paulistano, Sr. René Thiollier, nasceu numa travessa da Praça da Sé, Centro de São Paulo, no dia 29 de janeiro de 1882, foi Membro e Secretário da Academia Paulista de Letras, ocupando a cadeira de número 12, também, foi fundador e diretor da Revista da Academia por mais de 15 anos, advogado, formado pela Faculdade do Largo de São Francisco, intelectual, escritor, colaborou com inúmeros jornais e revistas, tais como: Diário Popular, A Gazeta, a edição paulista do Jornal do Comércio, o Correio Paulistano, O Estado de São Paulo, Revista do Brasil, A Cigarra, etc., mecenas, foi um dos principais mecenas da importante Semana da Arte Moderna de 1922, (realizada entre os dias 13 e 17 de fevereiro), no Teatro Municipal de São Paulo, assim como, Paulo da Silva Prado, escritor, cafeicultor, Dª. Olívia Guedes Penteado, escritora, Numa de Oliveira, banqueiro, Alfredo Pujol, advogado e político e outros, contribuindo com apoio político e financeiro aos jovens modernistas do movimento, como: Mario de Andrade, escritor, Oswaldo de Andrade, escritor, Menotti del Picchia, escritor, Di Cavalcanti, pintor, Anita Malfatti, artista plástica, Heitor Villas Lobo, compositor, Victor Brecheret, escultor, Zina Aita, pintora, ceramista e desenhista, e outros, como empresário, 1º - foi ele que alugou e pagou o aluguel com dinheiro do seu próprio bolso, para o Teatro Municipal para a realização da Semana da Arte Moderna, 2°- foi um dos empresários que participou da fundação do TBC-Teatro Brasileiro de Comédia, inaugurado em 11 de outubro de 1948, ator, artista, participou de peças no Teatro Municipal, O Contratador de Diamantes de Afonso Arinos e A Ceia dos Cardeais, de Júlio Dantas.
O Sr. René Thiollier, como bom anfitrião, sempre abria as portas da sua bela e imponente mansão ou do seu belo e imponente palacete oferecendo jantares e saraus de modo geral aos artistas e intelectuais que participaram da Semana da Arte Moderna de 1922.
1930
Em 1930, passa a ser Chanceler, a convite do Presidente do Brasil, o Sr. Júlio Prestes e participa da Revolução Constitucionalista de 1932 e nessa nova empreitada organiza o Batalhão de homens de 30 a 50 anos, chamada de Liga da Defesa Paulista.
Fonte Foto: LAAMARALL NETLELAND * São Paulo, Brasil
ANO 1972 - DEMOLIÇÃO
1903 a 1972 = 69 anos
A bela e imponente mansão ou o belo e imponente palacete VILLA FORTUNATA, construído em 1903, com 69 anos, em 1972, foi DEMOLIDA ou DEMOLIDO.
Tanto é que os filhos do Sr. René Thiollier, o advogado, Alexandre Honoré Marie Thiollier e a artista plástica, Nazareth de Carvalho Thiollier, lavraram em escritura pública, que essa área verde da Mata Atlântica, particular, teria o destino preservação ambiental perpétua.
1992 - TOMBAMENTO DO TERRENO
A ÁREA VERDE SENDO ALVO DE INTERESSE DA POLÍTICA DAS AUTORIDADES
Após a bela e imponente mansão ou o belo e imponente palacete ser DEMOLIDA ou DEMOLIDO, nessa área de 5.400m², restando somente o terreno com o arvoredo, ou, com as 200 árvores, MATA ATLÂNTICA, densa e nativa, pertenceu ao BANERJ - Banco do Estado do Rio de Janeiro e teve seu uso como estacionamento, quando, FOI TOMBADO EM 1992, pelo CONPRESP - CONSELHO MUNICIPAL DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, CULTURAL E AMBIENTAL DA CIDADE DE SÃO PAULO e, como já mencionado acima, A ÁREA VERDE SENDO ALVO DE INTERESSE DA POLÍTICA DAS AUTORIDADES.
2008
Em 18 de abril de 2008, por meio do Decreto nº 49.418, do prefeito Gilberto Kassab, a Prefeitura de São Paulo criou para o local o parque que recebeu o nome de PARQUE PREFEITO MARIO COVAS.
Por enquanto, registro a insatisfação da família Thiollier como a de muitos paulistanos.
DANDO ÊNFASE -
PARA CHAMAR A ATENÇÃO DE TODOS
Como o Sr. René Thiollier, cresceu, viveu, brincou, nessa bela e imponente mansão ou nesse belo e imponente palacete, que foi o seu LAR, na área ou terreno de 5.400m², tendo como o seu bosque ou o seu jardim, essas 200 árvores, da Mata Atlântica, densa e nativa, que com AMOR e CARINHO foram preservadas pela sua família,
NADA MAIS JUSTO, TORNAR O QUE FORA O SEU LAR, A VILLA FORTUNATA, O SEU PARQUE, PARQUE RENÉ THIOLLIER.
Noemia Arabe
MANSÃO DE JOAQUIM FRANCO DE MELLO
Seu endereço, Avenida Paulista, já ocupou a numeração antiga: 54
- atual:
Avenida Paulista, 1919
entre as Ruas Padre João Manuel e Alameda Rocha Azevedo.
Para enfatizar, a MANSÃO DE JOAQUIM FRANCO DE MELLO A VIZINHA DAMANSÃO OU PALACETE VILLA FORTUNATA.
Construída em 1905, a Mansão de Joaquim Franco de Mello, agricultor, coronel, hoje, pertence aos descendentes de Joaquim Franco de Mello, sendo responsável pela obra Antônio Fernandes Pinto, um construtor português,
ainda abandonada e deteriorada persiste na Avenida Paulista, a exemplo de mais três mansões.
As grandes árvores ainda existentes em seu quintal, na área de 4.720m², são as mesmas nativas da Mata Atlântica ou do Morro do Caaguaçu.
TOMBADA COMO PATRIMÔNIO HISTÓRICO PAULISTANO desde 1992.
1º - LUIZ DE ANHAIA MELLO,
2º - MARIO DIAS CASTRO,
3º - SESC-ANTIGO PRÉDIO (ADMINISTRAÇÃO),
4º - SESC-NOVO PRÉDIO (CULTURA E LAZER).
Avenida Paulista, antigo nº 182,
atual nº 119, esquina com a Rua Leôncio de Carvalho, próxima à Praça Oswaldo Cruz.
1º - LUIZ DE ANHAIA MELLO, engenheiro.
Foi o fundador da Escola Politécnica, hoje a Universidade de Engenharia da Usp - a Poli.
DE MANSÃO OU PALACETE
1º - 1891, PROPRIETÁRIO DO TERRENO
1896 - CONSTRUÇÃO DO PALACETE
O Sr. Luiz de Anhaia Mello, teve a primazia ou o privilégio de ser um comprador de lote ou terreno quando postos à venda na inauguração da Avenida Paulista e posteriormente, em 1896, vindo a construir o palacete para a sua família.
2º - JÁ NO ANO DE 1913,
MARIO DIAS CASTRO,
COMO SENDO NOVO PROPRIETÁRIO
- CONSTRUIU UM NOVO PALACETE
O projeto do palacete de Mario Dias Castro foi do Escritório Técnico de Ramos de Azevedo.
3º DE 1978 A 2005
O prédio que antes abrigou a administração do SESC entre 1978 a 2005, foi reformado por oito anos, 2010-2018, para receber o público.Wikipédia
Foto Crédito: Rafael RC
4º - ANO DE 2018 -
SURGE UM NOVO SESC
O Sesc Avenida Paulista é um centro de cultura e lazer localizado na Avenida Paulista na cidade de São Paulo, pertence a instituição brasileira privada Serviço Social do Comércio. Wikipédia
O Mirante fica no 17º andar do Sesc Avenida Paulista.
Foi projetado pelo escritório Königsberger Vannucchi e inaugurado no dia 29 de abril de 2018.
Eu, Noemia Arabe, aproveito para parabenizar e registrar que a ideia da direção do Sesc - Serviço Social do Comércio, DE - tornar o antigo prédio que servia ou tinha somente como propósito o de administração geral da instituição, PARA - lazer e cultura na avenida símbolo, pitoresca, na mais famosa e badalada avenida da cidade de São Paulo, a Avenida Paulista, FOI ÓTIMA.
POR SER UM DOS PRINCIPAIS PONTOS TURÍSTICOS DO BRASIL.
E, o novo e belo edifício surgiu como PRESENTE, para toda população credenciada do comércio, (claro que com algumas vantagens) e de maneira geral à toda população da cidade de São Paulo e de todo o Brasil para que todos tenham livre entrada e possam usufruir de uma visita ao Mirante.
1916
O CASARÃO DA BARONESA DE ARARY,
MARIA DALMACIA LACERDA GUIMARÃES
Avenida Paulista, antigo nº 64
atual, nº 1745, esquina com a Rua Peixoto Gomide
Casarão?
Uma senhora, enorme e bela mansão, branca, de três andares que ficava ao lado do Parque Siqueira Campos-Trianon.
Projeto do arquiteto Victor Dubugras.
Maria Dalmacia Lacerda Guimarães, casou-se aos 14 (quatorze) anos, surpreendentemente, com seu próprio tio, irmão do seu pai, o Sr. José Lacerda Guimarães, Barão de Arary, sendo seu pai, o Sr. Bento Lacerda Guimarães, o Barão de Araras.
O Sr. José Lacerda Guimarães seu tio e esposo, juntamente com seu pai, o Sr. Bento Lacerda Guimarães foram os fundadores da Cidade de Araras.
do palacete de Mario Dias Castro ao SCASARÃO HANNUD QUE VIROU O MEQUI 1000
AVENIDA PAULISTA, 1811
A Casa das Rosas é um dos poucos casarões que ainda permanecem de pé na Avenida Paulista / Crédito: Wikimedia Commons / PedroBDoprattsen
Fonte Crédito: Casa das Rosas em fotografia recente - Wikimedia Commons/Delma Paz/CC BY 2.0 1935 A 1986CASA DAS ROSASAVENIDA PAULISTA Nº 37 Francisco de Paula Ramos de Azevedo, paulista,(08/dezembro/1851 SP - SP-12/junho/1928 SANTOS - SP),Francisco de Paula Ramos de Azevedo foi um engenheiro-arquiteto, professor e empreendedor paulista formado na Bélgica. Universidade de Gante (1878. Os edifícios que projetou são hoje marcos arquitetônicos das cidades de São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro.WikipédiaO próprio famoso Escritório Técnico Ramos de Azevedo de propriedade de Francisco de Paula Ramos de Azevedo, construiu para uma de suas filhas, Lúcia Ramos de Azevedo, uma MANSÃO, a CASA DAS ROSAS, em estilo clássico francês, com 38 cômodos, rodeado de pomares e jardins com lindas rosas.Daí, CASA DAS ROSAS. DE 1935 a 1986A mansão, como residência, foi moradia da própria família da Sra. Lúcia Ramos de Azevedo, marido e seu filho, Ernesto Dias de Castro Filho.E, após o falecimento, da Sra. Lúcia ser residência de seu filho, Ernesto Dias de Castro Filho com sua esposa.1986A MANSÃO, A CASA DAS ROSAS FOI DESAPROPRIADA PELO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO COM O OBJETIVO DE PRESERVAR O LOCAL. 1991A MANSÃO FOI TOMBADA PELO PATRIMÔNIO HISTÓRICO. 1917 A 1920CASARÃO DE FRANCISCO SCHMIDT ÀAvenida Paulista, CASARÃO DE FERREIRA RAMOS À CASARÃO DE ALBERTO BONFIGLIOLI À CASARÃO DE OTTO WEISZFLOG À 1º - 1... ANTERIOR PRESUMIDO SER PROPRIETÁRIO THOMAS MUIR2º - 1950CASARÃO DE MICHEL SCHAIN À TORRE JOÃO SALEMMICHEL SCHAHIN, sírio, chegando ao Brasil, foi mascate, logo prosperou chegando a ser dono da loja Taufic Schain e Irmãos na Rua 25 de Março.