sexta-feira, 12 de junho de 2020

7º ANIVERSÁRIO DA MENINA CLARICE - 12 JUNHO 2020




















ATENÇÃO! ATENÇÃO!

A menina Clarice é doce, meiga e como criança conquista e, faz amiguinhos na escola, enfim, CONQUISTA CORAÇÕES e, eu, Noemia, acredito, conquista até os seus brinquedos porque quando ela ganha e vê o brinquedo, por exemplo, 
a boneca, Frozen, a Elsa, de quem ela tanto gosta, até SUSPIRA! e quando brinca com todos brinquedos que tem, 
a magia acontece, transcende, nas suas mãos, eles adquirem vida própria e, como vivos, como os seres humanos, ela os trata com carinho e os pega com cuidado para não machucá-los. 










































































MENINA CLARICE
De todo o meu coração
Eu te desejo,
FELIZ ANIVERSÁRIO,
7 (sete) anos,
12 JUNHO 2020
Noemia Arabe

ATENÇÃO, ATENÇÃO!
COMO EM UM SEGUNDO TEMPO:
MAIS UM REGISTRO.
FICO NUMA EMOÇÃO SEM FIM!

Não poderia ser diferente,
MAIS, UMA DATA FELIZ E IMPORTANTE PARA COMEMORAR IGUALMENTE AO
7º ANIVERSÁRIO DA MENINA ANTÔNIA

A cada aniversário da menina Clarice, perto ou longe da sua presença, FICO NUMA EMOÇÃO SEM FIM!

AH! ESSES BEBÊS!

UMA BEBÊ É BOM.
DUAS BEBÊS É BOM DEMAIS!

Alguém resiste quando nascem bebês, MENINAS e MENINOS, em querer pegá-los no colo?

Pois bem, desde que vi, pela primeira vez, a menina Clarice igualmente à menina Antônia, ainda bebê, tão pequenina, 
ME APAIXONEI, senti, AFEIÇÃO, AMOR, CARINHO e claro, com as mãos higienizadas e com consentimento, livremente pude pegá-la nos braços e no colo, principalmente, para niná-la, quando por um motivo ou outro ela chorava.

Me acostumei.

BEM-VINDA,
BEM-VINDAS!

Apenas, 3 (três) meses e 10 dias distanciam o nascimento das queridas e amadas meninas Antônia e Clarice, que como NOTÍCIA BOA, foi BOMMM SABER e que, desde o primeiro momento dentro da barriga das suas mamães estavam sendo aguardadas nesse mundo exterior com amor, ternura, enxovais, presentes, sonhos, planos...

E, por fim, A CHEGADA.

E, quando nos encontros de família, as bebês acordadas eram os centros das atenções e dormindo, SONHOS DE ANJOS, na mesma casa, em berços, um ao lado do outro, mesmo com o AVISO: NÃO FAÇAM BARULHO, CONVERSEM BAIXO, NÃO ENTREM NO QUARTO, um ou outro adulto, com a desculpa de ver se tudo estava bem, sorrateiramente, pé ante pé descalços e olhares xeretas de tão bem querer, tamanha emoção, momento únicos, as espreitavam velando os seus sonhos.

Lembro e relembro que, como é tão bom, satisfação dobrada, quando as meninas Antônia e Clarice até os seus 5 (cinco) anos de idade eu pedia a elas para pegá-las no colo e, elas espontaneamente, também, às vezes, pediam e, como ainda pedem, na oportunidade, quando eu estou sentada em frente ao computador para vermos juntas as postagens que eu fiz dos seus aniversários ano a ano e publicadas na internet.

O tempo passa rapidamente.
Vida que segue.
E os caminhos são infinitos.

Como a menina Clarice ingressou aos seus 6 (seis) anos no 1º ano do Ensino Fundamental, neste ano, aos seus 7 (sete) anos, cursando o 2º ano, a sua RESPONSABILIDADE É MAIOR.

Sabe que brincar é BOM e estudar é MELHOR AINDA.

Não só sabe, como gosta de fazer as suas obrigações escolares, desta forma, adquirir conhecimentos e até descobrir as suas aptidões artísticas, tendo já revelado o seu gosto pelo desenho e pela pintura.

Os pais da menina Clarice trabalham e SÃO PAIS PRESENTES, mesmo sua mamãe tendo horários diferentes dos delas, ou melhor, quando sai pela manhã para trabalhar ela ainda está dormindo e quando chega do trabalho, ela já está dormindo e na expectativa, há a compensação mútua, quando não viajam juntos, querem tê-la sempre por perto, querem a sua querida companhia, acompanhar o seu crescimento, afinal ela está completando só 7 (sete) anos de idade e é a filha caçula.

E, sendo equivalentes crescimento e peso aos da menina Antônia, repito que, devido:
1 -  ao crescimento da menina Clarice,
2 - aos seus 7 (sete) anos de idade e,
3 - ter um peso maior,
claro que equilibrado com a sua faixa de idade, porque tem uma alimentação saudável.

Mais, MAIS PESO, significa, não aguento mais, pegar também a menina Clarice no colo, salvo ainda algumas vezes, de impulso no calor da emoção.

Neste justo momento, NÃO SÓ ME CONTENTO, MAS, ME REALIZO, tenho e sinto todo o amor e carinho da menina Clarice, quando ela me dirige o seu doce olhar e com a alegria de sempre e total descontração, igualmente com a menina Antônia, rola um papo entre nós tipo de amiguinhas e elas carinhosamente, por vezes, me chamam, me puxam, me puxam, me chamam, e, eu, gosto, faz-me bem, deliro, RENASÇO, grata, retribuo, aproveito para lhes dar um PRESENTE, lógico, BRINQUEDO.



AH! DOCE OLHAR, PURO DOCE OLHAR! CATIVANTE DOCE OLHAR!

SÃO OS MEUS QUERIDOS, DOCES, PUROS E CATIVANTES OLHARES DA MINHA QUERIDA MENINA CLARICE!


Noemia Arabe

segunda-feira, 2 de março de 2020

7º ANIVERSÁRIO DA ANTÔNIA - 2 MARÇO 2020









A menina Antônia é CHEIA DE ATITUDES e tem um CORAÇÃO DE OURO e, eu, Noemia, gosto quando ela expressa e de curtir a explosão dos seus sentimentos; alegria, felicidade, encantamento, sorriso, riso, gargalhada, bater palmas e quando estamos juntas, perto do meu coração eu poder merecer a sua total atenção.
















MENINA ANTÔNIA,
De todo o meu coração, 
Eu te desejo, 
FELIZ ANIVERSÁRIO,
7 (sete) anos,
2 Março 2020!
Noemia Arabe

ATENÇÃO, ATENÇÃO!
EM TEMPO:
UM REGISTRO.
FICO NUMA EMOÇÃO SEM FIM!

A cada aniversário da menina Antônia, 
perto ou longe da sua presença, 
FICO NUMA EMOÇÃO SEM FIM!


AH! ESSES BEBÊS!
Alguém resiste quando nascem bebês, MENINAS e MENINOS, em querer 
pegá-los no colo?

Pois bem, desde que vi, pela primeira vez, a menina Antônia, ainda bebê, ME APAIXONEI, senti, AFEIÇÃO, AMOR, CARINHO e claro, com as mãos higienizadas e com consentimento, livremente pude pegá-la nos braços e no colo, principalmente, para niná-la, quando por um motivo ou outro ela chorava.

ME ACOSTUMEI.

Se, até os seus 5 (cinco) anos de idade eu pedia a ela para pegá-la no colo e, ela, espontaneamente, também, às vezes, pedia e, como ainda pede.

Certo dia, a menina Antônia pediu para eu carregá-la nas costas "de cavalinho", sabe, aquela brincadeira,Tudo de Bom!, em que um adulto carrega uma criança nas costas e sai dizendo: Upa! Upa! Cavalinho Alazão, pocotó, pocotó, É só Alegria!, o quê, não pude, poderia tal esforço, trazer-me problemas de coluna cervical, dores.

Hoje, os tempos mudarão. O tempo passou.
Quase não vejo mais a menina Antônia. 
Não moramos próximas.

É A FASE ESCOLAR COM MAIS RESPONSABILIDADE.

Na semana a menina Antônia com todos os horários preenchidos, tem já as suas atribuições escolares, gosta e é disciplinada.

Nos finais de semana a menina Antônia tem compromissos inadiáveis, como: comparecer à festinhas/baladinhas de aniversários dos seus queridos amiguinhos, quase irmãos, porque desde bebês, se conhecem, se gostam e não se largam, os sempre amiguinhos da escolinha e agora, os sempre amiguinhos da escola.

E, devido,
1 - ao crescimento da menina Antônia,
2 - aos seus 7 (sete) anos de idade e,
3 - ter um peso maior,
claro que, equilibrado com a sua faixa de idade, porque tem uma alimentação saudável.

Mais, MAIS PESO, significa, não aguento mais, pegar a menina Antônia no colo, salvo ainda algumas vezes, de impulso no calor da emoção.

Neste justo momento, NÃO SÓ ME CONTENTO, MAS, ME REALIZO, tenho e sinto todo o amor e carinho da menina Antônia, quando peço e pego em suas pequenas mãos ou quando ela própria pega em minhas mãos num simples ato de bem querer ou quando para caminhar, para atravessar uma rua ou para receber um PRESENTE, lógico, BRINQUEDO.
AH! PEQUENAS MÃOS, DOCES PEQUENAS MÃOS, SUAVES PEQUENAS MÃOS!

SÃO AS MINHAS QUERIDAS PEQUENAS MÃOS DA MINHA QUERIDA MENINA ANTÔNIA!


Noemia Arabe

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

ANIVERSÁRIO 466 ANOS DA CIDADE DE SÃO PAULO - 25 JANEIRO 2020 - BAIRRO DA LUZ - O PRIMEIRO BAIRRO RESIDENCIAL DA ELITE PAULISTANA







INTRODUÇÃO
1º - TÓPICO - SÍNTESE DA HISTÓRIA DO BRASIL
2º - TÓPICO - SÍNTESE DA HISTÓRIA DA CIDADE DE SÃO PAULO
3º - TÓPICO - BAIRRO DA LUZ - O PRIMEIRO BAIRRO RESIDENCIAL DA ELITE PAULISTANA

1º - TÓPICO
- SÍNTESE DA HISTÓRIA DO BRASIL

COMO SEMPRE, LEMBRO QUE, O TERRITÓRIO BRASILEIRO JÁ ERA HABITADO DESDE OS TEMPOS PRÉ-HISTÓRICOS POR 5 (CINCO) MILHÕES DE ÍNDIOS DISTRIBUÍDOS EM DIVERSAS TRIBOS QUE ESPALHAVAM-SE PARTICULARMENTE AO LONGO DO LITORAL.

ANO DE 1500 - SÉCULO XVI
Auge das grandes navegações pelas antigas, ricas, desenvolvidas e adiantadas nações: Portugal e Espanha, que organizavam grandes expedições marítimas e assim, sucessivamente, disputavam as "descobertas"  de novas terras para tê-las como propriedade e domínio,  explorar suas riquezas, como:
madeira, metais preciosos, ouro e prata, e tudo que achassem com o direito de levar para os seus reinos.

 9 DE MARÇO DE 1500
POR ACASO OU NÃO ------->DUPLA MISSÃO
A rica e poderosa expedição marítima comandada pelo capitão-mor, Pedro Álvares Cabral, composta por 13 navios, tripulação de 1200 a 1500 homens, com muita gente importante como: escrivães, geógrafos, cartógrafos, cientistas, capitães-mores, como Bartolomeu Dias e Nicolau Coelho, padres, comerciantes, artesões, soldados, cozinheiros e marujos, parte dos mares de Portugal para navegar em outros mares com dupla missão.


Foto: Reprodução

IMAGEM CHEGADA DA EXPEDIÇÃO DE PEDRO ÁLVARES CABRAL
 
22 DE ABRIL DE 1500 - 
CHEGADA DOS PORTUGUESES AO NOVO MUNDO
Avistam um monte alto, sinal de terra firme, ancoram e por ser Páscoa, dão o nome, MONTE PASCOAL, no litoral sul, do atual Estado da Bahia, especificamente, NAS TERRAS PINDORAMA, assim como a chamavam, OS VERDADEIROS DONOS DAS TERRAS,  que habitavam exatamente esse local, OS ÍNDIOS NATIVOS DA TRIBO TUPINIQUIM QUE EM TUPI-GUARANI, QUER DIZER TERRA DAS PALMEIRAS.

23 DE ABRIL DE 1500
Em primeiro contato com esses índios, mesmo sendo de cultura, costume (os índios pelados e os portugueses vestidos) e falando línguas diferentes pacificamente se entendem trocando presentes/escambo.

PRIMEIRA MISSÃO - 1 DE MAIO DE 1500
POSSE DAS TERRAS PINDORAMA OU DO NOVO MUNDO COMO COLÔNIA DE PORTUGAL
Pedro Álvares Cabral toma posse oficial fazendo o reconhecimento das terras Pindorama a favor da Coroa Portuguesa, em meio à cerimônia/festividades e 2ª missa rezada, erguendo na baía Cabrália, Porto Seguro, uma grande cruz de madeira, com as armas reais, Brasão da Coroa Portuguesa ou do rei Dom Manuel I e de Jesus Cristo.

TERRAS PINDORAMA OU O NOVO MUNDO PASSA A SER COLÔNIA DE PORTUGAL.

A Coroa Portuguesa já sabia da existência de terra firme além mar, quando em 1498, o navegador militar, Duarte Pacheco Pereira, fora contratado para comandar a Expedição Marítima Secreta, para reconhecer as zonas situadas além da marcação de Tordesilhas. Partindo do Arquipélago do Cabo Verde chegou em um ponto do litoral brasileiro entre os atuais Estados do Maranhão e do Pará, seguindo daí, pela costa Norte até a foz do Rio Amazonas e a Ilha do Marajó.  

SEGUNDA MISSÃO - 2 DE MAIO DE 1500
Com parte da sua esquadra, o capitão-mor, Pedro Álvares Cabral, no dia seguinte à cerimônia/festividades/2ªmissa de posse oficial do Novo Mundo ou das Terras Pindorama, segue navegando rumo à Índia com o objetivo de estabelecer relações comerciais no ramo das especiarias, o qual, o monopólio estava nas mãos de comerciantes árabes, turcos e italianos.

SETEMBRO - 1500
Pedro Álvares Cabral, com o seu povo, navegando chega em Calicute, na Índia e estabelece feitoria.

DEZEMBRO - 1500
Os portugueses sofrem ataque dos comerciantes muçulmanos à feitoria estabelecida.

JULHO -1501
Os portugueses, comandados pelo capitão-mor, Pedro Álvares Cabral, partem de Calicute, Índia, regressando à Lisboa, Portugal, com o êxito comercial, dando início ao comércio regular entre Portugal e a Índia. 

DE 1500 A 1530 - PERÍODO PRÉ-COLONIAL
Os lucros dessa transação comercial fizeram com que as novas Terras Pindorama ou o Novo Mundo, BRASIL, não ocupasse maior atenção de Portugal, por quase 30 (trinta) anos período chamado de pré-colonial.

- Ilha de Vera Cruz, 
- Terra de Santa Cruz,
- Brasil (Terra dos Papagaios).


CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL
Os principais, são o ciclo do pau-brasil, da cana de açúcar, do ouro, do algodão, do café e da borracha. 

BRASIL
SISTEMA DE CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
DE 1534 A 1549
Foi a primeira forma de organização político-administrativa do Brasil implementada pela Coroa Portuguesa para desenvolver a terra.

Em número de 15 Capitanias, salvo as de Pernambuco e São Vicente, onde prosperou a lavoura de cana-de-açúcar, esse sistema via de regra, não prosperou, por causas, tais como:
- falta de recursos dos próprios donatários,
investimento com retorno a longo prazo
- ataques indígenas e dos corsários estrangeiros
- falta de comunicação, entre as outras capitais
- falta de mão de obra e outras.

CAPITAIS DO BRASIL - PERÍODO COLONIAL

1ª CAPITAL DO BRASIL - 
HABITADA PELOS ÍNDIOS NATIVOS DA TRIBO TUPINAMBÁ.

1º NOME - SALVADOR DA BAHIA DE TODOS OS SANTOS
2º NOME - SALVADOR de 1549 a 1763 = 214 Anos 
fundada em 29 de março de 1549, por Tomé de Souza, primeiro governador geral, de todo esse grande território, hoje, Brasil, com o primeiro nome de Salvador da Bahia de todos os Santos, sob ordens do rei de Portugal, sendo sede da administração colonial até 1763.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: 
Por ser o Nordeste na época:
Maior centro de extração do pau-brasil, ter a maior lavoura da cana-de-açúcar, e consequentemente, ser o maior centro produtor do açúcar e dado a sua localização facilitava a exportação desses produtos.

E muito os colonizadores lucraram com essas atividades principais riquezas do Brasil.

Com a crise açucareira a capital Salvador foi transferida para o Rio de Janeiro.

2ª CAPITAL DO BRASIL - PERÍODO COLONIAL
HABITADA PELOS ÍNDIOS NATIVOS DAS TRIBOS TUPINAMBÁ e TEMIMINÓ.

RIO DE JANEIRO - de 1763 a 1960 = 197 anos
A Cidade do Rio de Janeiro foi fundada no dia 1 de março de 1565, por Estácio de Sá, com o objetivo de expulsar os franceses que já estavam na área há 10 anos e faziam contrabando e desvio de ouro e diamantes.

E, em 1763, a cidade do Rio de Janeiro passa a ser a 2ª Capital do Brasil, pois os metais preciosos, como o ouro e os diamantes extraidos das jazidas de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, LOCAIS HABITADOS PELOS ÍNDIOS NATIVOS DA TRIBO BOTOCUDO (assim chamados porque usavam botoques labiais e auriculares), passam a ser escoados pelo seu porto, ou do porto do Rio de Janeiro para Portugal, aumentando a sua importância econômica e política.

3ª CAPITAL DO BRASIL - PERÍODO REPUBLICANO
DESDE 1960 ATÉ OS DIAS DE HOJE, 2020. 
TAMBÉM É SEDE DO DISTRITO FEDERAL.
HABITADA PELOS ÍNDIOS NATIVOS DA TRIBO

BRASÍLIA - A ideia da transferência da capital Rio de Janeiro para Brasília já estava prevista na Constituição de 1891, de modos que só no mandato do presidente, Juscelino Kubitschek  (JK), 1955-1960, nos famosos Anos Dourados, começa a sua construção, PRIMEIRA PRIORIDADE dos pontos estratégicos e econômicos do PLANO DE METAS, assim, como, mais cinco importantes: energia, transportes, alimentação, indústria de base e educação, e, BRASÍLIA, é por ele fundada no dia 21 de abril de 1960, mesmo inacabada, e tendo por via de regra:
1- povoar o centro do Brasil ou o Planalto Central, 
2- a pressão popular sobre o governo seria menor,
3- a capital não estaria tão vulnerável em caso de guerra. 

2º - TÓPICO
- SÍNTESE DA HISTÓRIA DA CIDADE DE SÃO PAULO
1554 - FUNDAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO
HABITADA PELOS ÍNDIOS NATIVOS DA TRIBO GUAIANASES, DA QUAL TIBIRIÇÁ ERA O CACIQUE NOS CAMPOS DE PIRATININGA
Cacique Tibiriçá 

Campos do Vale de Piratininga entre imensas florestas fechadas, com terras de chão batido, de barro quando chovia, planícies, vales, rios com água potável e transparente, onde os peixes se multiplicavam e com também animais ferozes, aves, pássaros e trilhas, caminhos QUE OS ÍNDIOS QUE AQUI JÁ VIVIAM e somente eles a desbravavam quando à procura da caça, da pesca, das frutas e das plantas; ervas medicinais..


    PÁTIO DO COLÉGIO -  AQUI A CIDADE DE SÃO PAULO NASCEU - PRIMEIRA MISSA REZADA PELOS JESUÍTAS MANOEL DA NÓBREGA E JOSÉ DE ANCHIETA


    Militão Augusto de Azevedo - Arquivo Histórico Municipal de São Paulo
    Igreja e Convento do Colégio, em fotografia de 1862 (atual Pátio do Colégio)

    Pátio do Colégio em 1862, mostrando: 
    1º - o Palácio do Governo,
    2º - antigo Convento do Colégio, a esquerda,
    3º - e a Igreja do Colégio, a direita.



    Fonte Foto colorizada por volta do início do século 20, de Guilherme Gaensly
    PALÁCIO DO  GOVERNO DE SÃO PAULO NO PÁTIO DO COLÉGIO
    O antigo Palácio dos Governadores. Foi a sede do governo paulista entre os anos de 1765 até 1912, quando foi transferida para o Palacete Elias Chaves, nos Campos Elíseos. O antigo Palácio passou, então, a abrigar a Secretaria de Educação, até 1953, quando foi demolido para a reconstrução do Colégio dos Jesuítas. 
    Texto copiado na íntegra e reproduzido
    Fonte: http://www.sp-turismo.com/sao-paulo/pateo-collegio 

    Aldeia e pequeno povoado ou vila do período colonial, no início do século XVII (de 1601 a 1700), que se chamava "São Paulo do Campo de Piratininga", contava apenas com a população branca (jesuítas e portugueses colonizadores) de menos de 200 pessoas para milhares de índios e grande número de mamelucos (descendentes dos brancos com as índias) que muito contribuíram deixando como herança de sua influência tupi em tudo o que se tem de nome indígena, como de: prédios, rios, ruas, etc.
     

    E, nessa época toda a vida social, as oficinas de artesãos, lojas, igrejas e toda a vida política, a administração representada pela Câmara Municipal - ou Casa do Conselho, comandada por um rico proprietário, do pequeno povoado ou da vila "São Paulo do Campo de Piratininga" se concentrava em torno do famoso "Triângulo", Largo e Rua São Bento, Rua Direita e Largo do Rosário (atual Praça Conselheiro Antonio Prado).

    E de colônia à cidade de São Paulo, em 1.711,
    a cidade, ainda mais se desenvolveu com a construção de novos prédios, de sobradões, sendo no térreo, usado para o comércio, lojas e armazéns de mantimentos, grãos e cereais e outros, e, na parte de cima, residência da nova classe social que se formara, assim, também como: ruas e avenidas.


    Pátio do Colégio
    Pintura do pintor francês Jean Baptiste Debret,
    da colina onde São Paulo de Piratininga foi fundada, os vales são formados pelos rios Tamanduateí e Anhangabaú.




    Foto Fonte: sao paulo.sp.gov.br

    Foto Fonte: 

    PÁTIO DO COLÉGIO

    No ano de 1.553, por um dos caminhos, o de Santos e íngreme, a Serra do Mar, aberto pelos índios, os padres jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta e mais outros jesuítas da Companhia de Jesus trilharam e procurando, acharam no planalto de Piratininga as boas condições para se instalar e iniciar a catequização dos índios Guaianases que ocupavam a terra.
    A Cidade de São Paulo, a partir do Colégio de São Paulo de Piratininga, formou-se no alto de uma colina entre os Vales dos Rios Anhangabaú e Tamanduateí, local seguro, de clima tropical, com vegetação campestre dominante e de água abundante próprio para o povoamento.
    E, em 25 de janeiro de 1.554, na modesta capela de pau-a-pique coberta de palha, com cerca de 90 m², (onde os jesuítas dormiam em redes feitas pelos índios), que ergueram,
    com a ajuda do Cacique Tibiriçá e seu irmão Caiubi que nas imediações viviam com a sua tribo, foi rezada a 1ª missa, pelos padres jesuítas, Manoel da Nóbrega e José de Anchieta assistida pelos índios que seriam o esteio da nova civilização e após fundaram o colégio construído, conhecido como Real Colégio de São Paulo de Piratininga que daria origem à Cidade de São Paulo.

    Atualmente, o Pátio do Colégio é uma obra apostólica pertencente a Companhia de Jesus.

    3º - TÓPICO
    - BAIRRO DA LUZ - O PRIMEIRO BAIRRO RESIDENCIAL DA ELITE PAULISTANA


    TRIÂNGULO HISTÓRICO - PERÍODO COLONIAL

    OS PRIMEIROS CAMINHOS DO TRIÂNGULO HISTÓRICO,

    O QUE EXISTIA NA COLINA,
    ALDEIA e PEQUENA VILA a POVOADO...

    Uma pequena vila a povoado em formação, no sentido oposto, mais à frente, nas proximidades, uma aldeia, a aldeia Inhapuambuçu, dos índios nativos da tribo guaianases, tendo como chefe o Cacique Tibiriçá.

    O lugar era:
    1º - muito grande, analisando em termos de extensão de terra,
    2º - mas, pequeno, em se tratando de uma pequena vila a povoado em formação, onde os moradores portugueses colonizadores e os jesuítas se concentravam e circulavam e onde tinham a sua vida social e política.

    Os índios convertidos ou catequizados viviam na sua aldeia, na mesma direção, mais para a frente, ajudando e trabalhando para esses moradores e como sempre embreavam-se ainda mais e mais, pelas florestas abrindo trilhas e pelos campos afora, a medida que a comida mais próxima rareava ou acabava, à procura da caça, da pesca, das frutas e das raízes.

    ANO 1560 - SÉCULO XVI
    NAS ÁREAS VIZINHAS/ PROXIMIDADES DA COLINA OU DO PLANALTO DE PIRATININGA

    ERAM DOIS, OS PRIMEIROS CAMINHOS:

    - PRIMEIRO CAMINHO
    no sentido, um pouco mais para cima ao da pequena vila,
    hoje, o da Rua 15 de Novembro
    - SEGUNDO CAMINHO
    no sentido, ainda mais um pouco para cima ao da pequena vila,
    hoje, o da Rua Direita, 
    ATÉ QUE:
    - TERCEIRO CAMINHO
    DOS CAMPOS DO VALE DE PIRATININGA AOS
    CAMPOS DO GUARÉ OU GUARÉPE
    dos Campos do Vale de Piratininga, o pequeno povoado cresce em direção à, antes, Rua da Constituição, hoje, Rua  Florêncio de Abreu para os Campos do Guaré ou Guarépe, hoje, Bairro da Luz.

    ASSIM NASCEU O BAIRRO DA LUZ, O PRIMEIRO BAIRRO RESIDENCIAL DA ELITE PAULISTANA.  

    CAMPOS DO GUARÉ OU GUARÉPE = BAIRRO DA LUZ

    NOMES INDÍGENAS X NOMES HOMENS ILUSTRES
    De prédios, rios, ruas, imigrantes, filhos dos imigrantes, migrantes, colonizadores. 

    REGIÃO DE PLANALTO/COLINA/PLANÍCIES
    Ainda entre imensas florestas fechadas, com terras de chão batido de onde da colina, parte alta, dos Campos do Vale de Piratininga, ainda então, no começo da, hoje, Rua Florêncio de Abreu, que hoje, ladeia o Mosteiro de São Bento, desse ponto iniciava o TERCEIRO CAMINHO,(NOTA: o Mosteiro de São Bento, na época, não existia, existindo sim, na terra em seu lugar, conforme já mencionado, a aldeia Inhapuambuçu, onde os índios nativos da tribo guaianases, moravam em suas tabas ou ocas, tendo como chefe, o Cacique Tibiriçá) e esse TERCEIRO CAMINHO, uma viela, de difícil acesso, era estreito e tortuoso de terra em declive e descendo ele todo  levava ao fim da Rua Florêncio de Abreu e ao começo dos Campos do Guaré ou Guarépe, hoje,  Bairro da Luz, e, por ser, uma região baixa e plana, quando chovia e ainda chove o fluxo de água era e é tanto que deixava e ainda deixa a região alagada.

    Tanto que nessa região os primeiros portugueses colonizadores levavam suas cabeças de gado que livres pastavam nos campos verdes, abundante comida, submersas anualmente pelas cheias de verão.

    PRIMEIRA OCUPAÇÃO - DO BAIRRO DA LUZ
    VASTA EXTENSÃO DE TERRA
    A princípio chácaras com sedes residências, propriedades semi-rurais, em terrenos com vasta extensão de terras férteis.

    SEGUNDA OCUPAÇÃO - DO BAIRRO DA LUZ 
    MANSÕES/PALACETES


    HOMENAGEM - IDENTIFICAÇÃO
    LOGRADOUROS COM NOMES DOS ILUSTRES MORADORES
    A medida em que o bairro ia se formando, com a chegada de novos migrantes, vindos do interior da capital, os senhores de posses, de todos os ramos da economia, da agricultura: os ricos fazendeiros de café, os Barões de Café, da indústria, banqueiros, advogados, da monarquia, políticos, etc., e assim, a classe da burguesia ia crescendo, a RIQUEZA dava-lhes PODER e, em homenagem a eles, cada rua, avenida, praça, alameda, recebia agora, a exemplo dos nomes indígenas, o nome de cada um de seus ilustres moradores.

    NOMES INDÍGENAS X NOMES HOMENS ILUSTRES

    NOMES INDÍGENAS
    Rio Tamanduateí
    Rio Tietê
    Planalto de Piratininga
    Campos do Vale de Piratininga
    Vila de São Paulo de Piratininga
    Vale do Anhangabaú
    Campos do Guaré ou Guarépe, etc.

    NOMES HOMENS ILUSTRES
    Barão de Mauá - Rua Mauá
    Barão de Limeira - Alameda Barão de Limeira
    Brigadeiro Tobias - Rua Brigadeiro Tobias
    Conselheiro Nébias - Rua Conselheiro Nébias
    Senador Florêncio de Abreu - Rua Senador Florêncio de Abreu
    etc.

    PROGRESSO -  GRANDE OBRAS - NOVAS EDIFICAÇÕES
    O bairro recebe grandes obras e novas edificações e passa por transformações, devido a:
    - ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA LUZ - Santos a Jundiaí, início da construção em 1860 - 1867, aguardada desde 1856

    - JARDIM DA LUZ - Em 1825 é inaugurado o seu Jardim Botânico (atual espaço público Jardim da Luz)


    JARDIM DA LUZ - 
    Fonte Foto: Guilherme Gaensly

    - MOSTEIRO DA LUZ - Construído em taipa de pilão, a partir do projeto de Frei Galvão de 1774, o recolhimento de religiosas

    - Em 1832, a CASA DE CORREÇÃO, nome da penitenciária provincial 

    ÊXODO - ABANDONO DO BAIRRO DA LUZ
    Abandono do Bairro da Luz, pelos seus até, então, RICOS e ILUSTRES MORADORES, para um outro lugar, não longe dali.

    PRÓS:
    No início do funcionamento da Ferrovia Santos a Jundiaí, ela trouxe PROGRESSO e MUITO BENEFICIOU as circunvizinhanças do Bairro da Luz ao ligar de modo rápido e cômodo o porto de Santos ao interior da Capital, produtor de café. 

    A capital, a Cidade de São Paulo, graças, também, à Ferrovia Santos à Jundiaí, teve no Ano de 1850 - Ciclo do Café, a sua ascensão econômica, financeira e política. 

    Passou a ser o Centro da Província, sendo o eixo da união via férrea:
    São Paulo ------------------> Santos --------------------> Jundiaí

    Atraiu muitos fazendeiros do interior da capital, das Cidades, como Rio Claro, Campinas e de Itu, a virem morar na Capital, exclusivamente no Bairro da Luz. 

    CONTRAS: 
    Por causa da ferrovia ter sido construída em um canto do jardim público (do Jardim da Luz), causas como: fuligem, sujeira, poluição, barulho, descarga do café e mesmo por deixar de ser um lugar sossegado e, outras como, local de concentração do grande contingente, tanto dos imigrantes como dos migrantes da classe operária, que vieram das diversas cidades e estados ou dos diversos pontos do território brasileiro e que por aqui ficaram e tendo por moradias, quartinhos, pensões, quartos de hotel, de aluguéis, de ínfima categoria para a classe de baixa renda atraindo suas portas para a prostituição.  

    Logo, também,  a vizinhança de quem dele usufruía, sombra, 

    ar fresco, piqueniques, ou seja, lazer, sentiram-se incomodados e mais ainda, quando começou a dificultar as ligações viárias entre as partes norte e sul da capital, o que, causou mais tarde, deterioração ambiental e desvalorização fundiária para a região.

    Fontes: 




    Noemia Arabe