terça-feira, 24 de janeiro de 2017

ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE SÃO PAULO




Se recordar é viver, em qualquer tempo, 
a história da Cidade de São Paulo, 
relembra e proporciona bons tempos.

De ainda tranquila e sossegada Cidade de São Paulo, em 1.950, com pouco mais de 2 milhões de habitantes e, que, devido o movimento de expansão do setor industrial viu sua população crescer para 3,5 milhões, hoje, em 2.017, sendo uma frenética metrópole, seus habitantes já ultrapassam mais de 12 milhões.


Todos queremos viver na Cidade de São Paulo, a maior cidade da América Latina, que até pouco tempo atrás tinha um bom desenvolvimento econômico.

Mas, satisfeitos. De forma justa e digna.

Estamos atravessando um período triste e conturbado por consequência da crise política e financeira.

Falências das empresas. Trabalhadores desempregados.

Mas, ainda por quanto tempo?

Faço votos de que nossos governantes hajam com decência, ética e tenham competência para administrar o Brasil e principalmente a Cidade de São Paulo.





19 DE ABRIL DIA DO ÍNDIO
   ÍNDIO DO XINGU
RESPONDENDO DE COMO ELE SE SENTIA EM RELAÇÃO AO AQUECIMENTO GLOBAL
Imagem Crédito: Reprodução/ Vimeo



Muito antes do ano de 1.500, muito tem o que se contar dos quilômetros e quilômetros de terra, um mundo afora a se perder de vista, com uma imensa mata fechada, planaltos, montes, serras, colinas, mares, vales, rios, com água limpa, potável e transparente, chão de terra batido, de barro quando chovia e trilhas, caminhos QUE OS ÍNDIOS QUE JÁ AQUI VIVIAM e somente eles a desbravavam quando à procura da caça, da pesca, das frutas e das plantas; ervas medicinais.

Praticamente tinham uma vida boa.

Tinham também as suas crenças.

Viviam em tribos, falavam várias linguagens, entre elas, a mais conhecida tupi-guarani, tinham um pajé, "o curandeiro" ou "o médico da tribo" que usava ervas e plantas da floresta para curar ou resolver problemas espirituais, com o dom de se comunicar com os espíritos da floresta e com os deuses, além de terem o poder de fazer chover e melhorar as condições da caça, pesca e colheita da tribo; tinham um cacique, o chefe da tribo, chefe político e administrativo da aldeia para dar e impor a ordem e moravam em ocas (de maior tamanho que a taba) ou tabas que eles mesmos construíam para as sua famílias para se guardar das intempéries do tempo; chuva, tempestade, vento forte, sol tórrido, como dos animais ferozes e para o descanso.










O importante é reconhecer, valorizar e agradecer que por onde quer que andamos, por um simples passeio a pé pelo centro da Cidade de São Paulo, o famoso "CENTRÃO", coração da cidade, temos a oportunidade de já avistando saber apreciar, a Praça da Sé, originalmente conhecida "Largo da Sé".

A Praça da Sé é um espaço público muito conhecido, localizado no Bairro da Sé ou Bairro Centro, na Cidade de São Paulo - SP - Brasil.
É considerado o centro geográfico da cidade.

HISTÓRICO

Por 322 anos, de 1.500, quando da chegada dos portugueses, o Brasil foi colônia de Portugal, até a sua independência, em 1.822. 

1865 - Largo da Sé - Foto registrada por Militão Augusto de Azevedo
com a antiga Igreja da Sé ou Igreja Matriz do município do lado direito e do lado esquerdo Igreja de São Pedro ou Igreja de São Pedro da Pedra (a de duas torres)


1ª TRANSFORMAÇÃO DA PRAÇA DA SÉ
Uma praça que devido ao crescimento do povoado no período colonial, desenvolveu-se a partir da construção da Igreja da Sé ou da Igreja Matriz do município (1598/1912) e da Igreja São Pedro ou Igreja São Pedro da Pedra (+ou-1740/1912) no antigo Largo da Sé, que ficavam exatamente; a Igreja da Sé ou Igreja Matriz do município nas imediações onde hoje encontra-se a estátua do Padre José de Anchieta e a Igreja de São Pedro, exatamente no local onde hoje encontra-se o prédio da Caixa Econômica Federal - CEF, Praça da Sé, 111, e que foram demolidas.

INVERSÃO DE LOCAIS
A primeira transformação do Largo para Praça, deu-se pela inversão de locais, quando do Largo da Sé, que era lá embaixo, passou a ser a Praça da Sé, lá em cima, com a construção da atual Catedral Metropolitana de São Paulo ou a querida Catedral da Sé (1912/1954) que substituiu a Igreja da Sé ou Igreja Matriz do município do Largo da Sé que fora demolida.

Aldeia e pequeno povoado ou vila do período colonial, no início do século XVII (de 1601 a 1700), que se chamava "São Paulo do Campo de Piratininga", contava apenas com a população branca de menos de 200 pessoas para milhares de índios e grande número de mamelucos (descendentes dos brancos com os índios) que muito contribuíram deixando como herança de sua influência tupi em tudo o que se tem de nome indígena, como de: prédios, rios, ruas, etc.

E, nessa época toda a vida social, as oficinas de artesãos, lojas, igrejas e toda a vida política, a administração representada pela Câmara, comandada por um rico proprietário, do pequeno povoado ou da vila "São Paulo do Campo de Piratininga" se concentrava em torno do famoso "Triângulo", que compreendia a área formada pelo Pátio do Colégio, o Carmo (Rua do Carmo), Largo e Rua São Bento, Rua da Boa Vista, Largo de São Francisco e Sé.

E de colônia à cidade de São Paulo, em 1.711,
a cidade, ainda mais se desenvolveu com a construção de novos prédios, de sobradões, sendo no térreo, usado para o comércio, lojas e armazéns de mantimentos, grãos e cereais e outros, e, na parte de cima, residência da nova classe social que se formara, assim, também como: ruas e avenidas. 


Em 07 de setembro de 1.822, às margens do riacho Ipiranga, Dom Pedro de Alcântara, príncipe regente, desembainhou sua espada e a levantou ao alto pronunciando a famosa frase "Independência ou Morte!", extinguindo os laços de união política do Brasil com Portugal.

1.827 - Na cidade de São Paulo, foi construída sua primeira faculdade, a Faculdade de Direito do Largo São Francisco o que a tornou núcleo intelectual e político do Brasil. 


Academia de Direito, 1887; à esquerda, vê-se a igreja de São Francisco. Crédito: Militão Augusto de Azevedo.

DE 1.950 A 1.960 - 
PRAÇA CLÓVIS BEVILÁQUA e PRAÇA DA SÉ

Assim, como a praça, que existia em frente ao Palácio da Justiça, sem nome, de maneira que, teve seu nome oficializado, Praça Clóvis Beviláqua, em 1.947.

Tínhamos então duas belas praças.

Cada praça tinha belos jardins e sua beleza peculiar e por elas trafegavam ônibus e carros.

A Praça Clóvis Beviláqua e a Praça da Sé, eram separadas por uma grande faixa de construção de prédios, (300 metros de comprimento estimados x 50 a 60 metros de largura estimados) que existia no local, entre eles os famosos, o Edifício Wilson Mendes Caldeira (1961) e o Palacete Santa Helena (1922), descendo desde os fundos de um lado do Palácio da Justiça (1933) e dos fundos do outro lado da Catedral da Sé (1954) até a altura da Rua Benjamim Constant que fica do outro lado da Praça da Sé.

2ª - TRANSFORMAÇÃO - DA PRAÇA DA SÉ
1ª - TRANSFORMAÇÃO - DA PRAÇA CLÓVIS BEVILÁQUA

PONTOS FINAIS DE ÔNIBUS

Para atender a demanda dos habitantes, moradores de todos os bairros que começaram a ser povoados e só na região central da cidade é que haviam empregos, como nos grandes magazens ou nas badaladas lojas de departamentos, como: Mappin Stores, Mesbla, as Brasileiras, as Americanas, a Casa Henrique, a Gabriel Gonçalves, lojas e mais lojas e os grandes escritórios, como: Light, (era a antiga empresa responsável pela distribuição de energia elétrica na cidade de São Paulo e ocupava todo o prédio com seus escritórios no mesmo prédio que hoje, é o Shopping Light),  Anderson Clayton, Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo, (ocupava o Edifício Matarazzo todo com seus escritórios, construído entre 1937/1939, desde 2.004 é sede da Prefeitura de São Paulo), Indústrias Votorantim, Foro João Mendes, Palácio da Justiça, Prefeitura e tantos outros e para facilitar o acesso essas praças perderam os seus belos jardins e passaram a ter pontos finais de várias linhas de ônibus, concorridas com as linhas de bonde. 

METRÔ
Montage of São Paulo Metro
 File:Spmetropolitanomontagem.jpg Criação: 2 de dezembro de 2015
METRÔ
NAS PRAÇAS DA SÉ E CLÓVIS BEVILÁQUA
Se por decisões dos dirigentes da Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô, se pensando na "Ordem e Progresso", no bem da população e no desenvolvimento da Cidade de São Paulo, as decisões por mais bem pensadas e postas em práticas, nem sempre são aceitas e agradam a todos e dessa maneira em  1968/1969, o pensamento era de que a população precisava e exigia um meio de transporte coletivo maior e mais rápido, como os que os países mais desenvolvidos do mundo já tinham: o METRÔ. 

Estudos, projetos das obras, prospecção do solo ou sondagem do solo, negociações, pela Companhia do Metrô foram feitos até chegarem à conclusão que para a construção das estações do Metrô a grande faixa de construção de prédios, o Edifício Wilson Mendes Caldeira e o Palacete Santa Helena e de outros prédios, 300 metros de comprimento estimados x 50 a 60 metros de largura estimados que separava a Praça Clóvis da Praça da Sé agora teria que sair de cena para o metrô poder passar, exatamente nas duas praças.

Entre discussões da população, do contra ou a favor, se poderia ser ou não evitado o desaparecimento dessa grande construção de prédios, levando-se  em consideração a grandeza histórica do Palacete Santa Helena (1922) e do Edifício Wilson Mendes Caldeira (1961), que eram vistos pela população com fascínio; construídos em épocas diferentes, o palacete, de construção palaciana, com requintes de nobreza, porém de estilo eclético com cinema-teatro, ateliês de pintores famosos, etc, e o novo edifício de projeto moderno e arrojado, alto, com os seus 30 andares, que com apenas 14 (catorze) anos de vida nem chegou a debutar.

Muitos lastimavam e lastimam até hoje essa perda. 

O Palacete Santa Helena e outros prédios foram desapropriados e demolidos, 1969/1970/1971 e o Edifício Wilson Mendes Caldeira foi desapropriado e implodido, 1975. 



2ª - TRANSFORMAÇÃO e REMODELAÇÃO DA
PRAÇA CLÓVIS BEVILÁQUA 
3ª - TRANSFORMAÇÃO e REMODELAÇÃO DA PRAÇA DA SÉ 

DE PRAÇA CLÓVIS BEVILÁQUA,
DE PRAÇA DA SÉ,
À NOVA, BELA E MEGA PRAÇA COMPARTILHADA 

Embora o nome forte prevaleça como Praça da Sé, talvez por ela ser mais antiga e nela estar a Catedral da Sé, a PRAÇA CLÓVIS BEVILÁQUA É IGUALMENTE IMPORTANTE.

Desde 17 de fevereiro de 1.978, quando inaugurada, de Praça Clóvis Beviláqua e de Praça da Sé, à nova, bela e mega praça, embora compartilhada com uma área de 50.000 metros quadrados, num projeto bem elaborado, deixa claro e evidente a função das duas praças, desde a de algumas décadas atrás e a dos dias atuais, a de unir o útil ao agradável, área de lazer com condução farta e rápida.

ESPAÇOS DIFERENCIADOS

Do lado da Praça Clóvis Beviláqua, além do belo prédio do Palácio da Justiça, O ESPAÇO É DIFERENCIADO: há uma larga passarela plana construída em chapas de ferro por cima do lago para a passagem das pessoas para a Praça da Sé, com terreno em declive, decorado com esculturas e espelhos d'água, com canteiros ajardinados e árvores que iriam crescer e florescer, entre suas escadarias e pavimentada com pedras e com as linhas, trilhos do Metrô no seu subterrâneo que rasgaram o centro da Cidade de São Paulo para  cumprir o destino de ir encontrar-se com outras estações e com as 3 (três) Entradas/Saídas do Metrô para tráfego de toda a população, especialmente a trabalhadora, ansiosa para fazer uso desse meio de transporte coletivo inovador, rápido, enorme que com certeza apostando que gastaria menos tempo na ida e vinda do trabalho para casa.

Do lado da Praça da Sé, além da bela e monumental Catedral da Sé, O ESPAÇO É DIFERENCIADO: o Marco Zero, a Estátua do Apóstolo Paulo e a estátua do Padre José de Anchieta, num piso em descida, levemente inclinado e reto do começo ao fim, pavimentado para unificar, com pedras iguais às da Praça Clóvis Beviláqua, cercado por palmeiras imperiais e ainda quase no seu final árvores.

Enfim, uma nova, bela e mega Praça construída e de um bem maior, o Metrô, para a população de milhões de habitantes usufruir.

1880 - Largo da Sé com antiga Catedral da Sé do lado direito e do lado esquerdo Igreja de São Pedro ou Igreja de São Pedro da Pedra (a de duas torres)

1907 - Largo da Sé com antiga Igreja da Sé ou Igreja da Matriz do município
Foto Aurélio Becherini



1927 - Praça da Sé com a Catedral da Sé no centro em construção e notem a passagem do bonde.

1927

1938 - Praça da Sé com a Catedral da Sé no centro em construção e na sua frente carros no estacionamento.



Foto de 1.968 - no centro a Catedral da Sé, e do lado esquerdo de quem olha, na esquina, o  Edifício Wilson Mendes Caldeira, inaugurado em 1.961, de projeto moderno e arrojado com os seus 30 andares, com o logo giratório da Mercedes Benz no seu topo, muito alto, destoava dos prédios vizinhos, começando a funcionar como um dos maiores edifícios não somente de São Paulo, mas de todo o Brasil e implodido, na manhã de um dia de domingo, em 8 segundos, com 500 quilos de dinamite, no dia 16 de novembro de 1975. 
Notem que na Rua Filipe de Oliveira, lateral da Catedral da Sé, por ela desciam os carros e os ônibus e passavam pela frente do Edifício Wilson Mendes Caldeira que dava frente para a Rua Santa Teresa, hoje, essa rua pavimentada de pedras como toda Praça da Sé, é só caminho de pessoas.







Implosão do Edifício Wilson Mendes Caldeira, na manhã de um dia de domingo, em 8 segundos, com 500 quilos de dinamite, no dia 16 de novembro de 1975. 
Foi a 1ª IMPLOSÃO  que aconteceu na Cidade de São Paulo, UM EVENTO que foi até televisionado pela TV Gazeta - SP e outras

ver mais fonte:www.saopauloantiga.com.br/edificio-

mendes-caldeira/    


Praça da Sé e Praça Clóvis Bevilacqua ainda separadas  pelo Edifício Wilson Mendes Caldeira.

E, nessa mesma calçada de frente ainda se vê o alto Edifício Wilson Mendes Caldeira antes da implosão e ainda seu prédio vizinho mais baixo do lado esquerdo, e contornando a esquina do lado direito e subindo, ficava no espaço vago


que dá frente para a Catedral da Sé, esse prédio maior, o também famoso Palacete Santa Helena que foi  desapropriado e demolido em 117 dias a marretadas junto com alguns outros prédios vizinhos em 1.970/1971.

1962 - Catedral da Sé

1970 - Catedral da Sé e do lado esquerdo de quem olha a foto, o Palacete Santa Helena com anúncios da Alba, PóX e Parquetina.
Era um dos maiores, muito conhecido, também, por nele ter o famoso, Cine-Teatro Santa Helena e ser um dos mais luxuosos edifícios da cidade. O prédio, de sete andares, era dividido em 5 blocos - três de frente para a Praça da Sé/Rua Filipe de Oliveira e dois para a Rua 11 de Agosto, e tinha uma fachada decorada por figuras de anjos esculpidas em cimento, que o destacava entre as edificações da região começo do século XX.
Por Catherine Gaspar - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=51736898

Por Dornicke - Obra do próprio, CC BY-SA 3.0, 
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6333263
Palácio da Justiça, sede do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, na Praça Clóvis Bevilaqua/Praça da Sé, São Paulo, Brasil.

O edifício do Palácio da Justiça, construído em estilo neoclássico com cunho barroco foi inaugurado em 1.933. 
antiga Praça  Clóvis Bevilaqua
década de 1950 - Fotógrafo: Não identificado Acervo: Coleção Escritório Técnico Ramos de Azevedo - Biblioteca da FAU-USP

Hoje, 2.017, essa praça, a Clóvis Bevilaqua, ocupa todo o quarteirão que começa na frente do prédio do Palácio da Justiça, atravessa a 1ªesquina, a Rua 11 de Agosto passa pela frente de outros prédios até a placa de trânsito identificando ser o fim da Praça Clóvis Bevilaqua e o começo da Praça da Sé, na 2ªesquina, na Rua Filipe de Oliveira, lateral da Catedral da Sé, onde faz divisa com a Praça da Sé, desse ponto, descendo, estende-se ainda do lado direito entre a praça, até o local de uma das 3 (três) Entradas SÉ do Metrô, a maior e com escadas rolantes, e desce  


até a Rua Roberto Simonsen onde tem uma placa de trânsito identificando ser a Praça Clóvis Bevilaqua, esquina com a avenida Rangel Pestana e do lado esquerdo, lateral do Palácio, toda a extensão da Rua Anita Garibaldi, atravessando para a frente dos prédios esquina com a Rua Tabatinguera, descendo e passando pela frente do prédio do Comando do Corpo de Bombeiros, até à Rua Silveira Martins onde tem outra Entrada Sé do Metrô e outra

placa de trânsito identificando ser a Praça Clóvis Bevilaqua  e mais ainda toda a grande parte ajardinada e com altas e frondosas árvores que volteia o começo da Rua do Carmo, junto ao PoupaTempo-Sé e termina  na lateral da Igreja da 3ª Ordem do Carmo, esquina com a Avenida Rangel Pestana.

Fonte:http://historiadesaopaulo.blogspot.com.br
A Praça Clóvis Bevilaqua, ERA APENAS UMA PRAÇA SEM NOME, na frente do prédio do Palácio da Justiça, mas, que pelo Decreto-Lei 387 de 07/01/1947, recebeu o nome de Praça Clóvis Bevilaqua, EM HOMENAGEM PÓSTUMA, ao homem, CLÓVIS BEVILAQUA, nascido em Viçosa do Ceará, a 04 de outubro de 1.859 e que morreu no Rio de Janeiro, a 26 de julho de 1.944, aos 85 anos, Bacharel  em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife e Promotor Público da Cidade de Alcântara, no Estado do Maranhão e POR SER O RESPONSÁVEL PELO PROJETO DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO, ATUALMENTE EM VIGOR, REDIGIDO EM 1.901 e APROVADO EM 1.916. Foi ainda consultor jurídico do Ministério das Relações Exteriores e membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Academia Brasileira de Letras (ABL). Publicou entre outras obras,'Filosofia Positiva no Brasil', 'Estudos de Direito e Economia Politica' e fez parte das Associações Científicas Internacionais. 

 2017 - Praça da Sé com a atual Catedral da Sé

Cripta da Catedral da Sé aberta à visitação, inaugurada em 1.919

Catedral da Sé à noite



 Natal Iluminado imagens de Joca Duarte

A histórica Catedral da Sé, teve sua construção original iniciada em 1.598 e terminada em 1.612, persistiu por séculos e por estar muito deteriorada foi demolida e iniciou-se a construção do novo prédio em 1.912.

A mais importante e monumental Matriz da Cidade, a atual Catedral Metropolitana de São Paulo ou a conhecida e querida Catedral da Sé, é, também, a sede da Arquidiocese de São Paulo - Brasil, um templo católico, de estilo neogótico e um dos cinco maiores do mundo tem 111 metros de comprimento, 46 metros de largura e 65 metros de altura e capacidade para 8 mil pessoas, além de contar com o maior órgão da América do Sul, com mais de 10 mil tubos e teve sua construção projetada pelo arquiteto alemão Maximilian Emil Hehl, professor da Escola Politécnica, iniciada em 1912 e foi inaugurada ainda sem as duas torres em 1954, no aniversário do 4º Centenário de São Paulo.

A Praça da Sé ocupa todo o quarteirão que dá fundos para a Praça João Mendes  e sua área desce ladeadas pelo pedaço da Rua Filipe de Oliveira onde tem a placa de trânsito identificando ser a Praça da Sé divisa com a Praça Clóvis Beviláqua do lado esquerdo de quem olha passando pela frente do prédio da Caixa Econômica Federal - CEF e tem seu final na esquina, rua Floriano Peixoto, quase encontro com o Pátio do Colégio e do lado direito descendo passa pela Rua Senador Feijó, passando pelas Ruas Benjamin Constant, Barão de Paranapiacaba e tem seu final na Rua Direita, esquina com a Rua 15 de Novembro.

Marco Zero. (Acervo Preservação/DPH/SMC. Chico Saragiotto.)

O importante Marco Zero, foi instalado em frente à Catedral da Sé, na Praça da Sé, em 18 de setembro de 1.934.
Tem a função de medir as distâncias de todas as rodovias que partem de São Paulo, bem como a numeração das vias públicas da cidade.
Os desenhos e a concepção da obra é de autoria do artista francês Jean Gabriel Villin a pedido do jornalista Américo R. Netto, membro da Associação Paulista de Boas Estradas.
Em forma de um prisma hexagonal revestido de mármore, tem uma placa de bronze com o mapa das estradas que partem de São Paulo com destino a outros estados. Em cada face do marco, figuras inscritas que, representam: o Paraná por uma araucária; o Mato Grosso pela vestimenta dos bandeirantes; Santos por navio, de cujo porto saía o café, maior riqueza do país no período; do Rio de Janeiro recorda-se o Pão de Açúcar e suas bananeiras; Minas Gerais por materiais de mineração profunda, enquanto Goiás é lembrado por uma bateia, material de mineração de superfície.

Descendo mais um pouco, a estátua do Apóstolo Paulo 

e quase no fim da Praça da Sé, a 
estátua do Padre José de Anchieta, 
homenagem simbolizando sua também vida histórica de dedicação, convivência, bravo trabalho prestado à causa que abraçara na defesa e na catequese dos índios que aqui muito antes do "Descobrimento do Brasil" viviam.

Isso tudo, em meio aos prédios que se misturam, os antigos e os novos, de belas arquiteturas. 

Agora, com passos ainda vagarosos, à direita, no caminho, temos em frente, um prédio muito conhecido, o da instituição financeira, Caixa Econômica Federal -  CEF,  

A Caixa Econômica Federal - CEF, desde há muito tempo se faz presente na vida de milhões de pessoas.

Foi criada em 12 de janeiro de 1.861, pelo Imperador Dom Pedro II, no Rio de Janeiro, quando ele assinou o Decreto nº 2.723, com o nome Caixa Econômica da Corte com o propósito de incentivar a poupança e conceder empréstimos sob penhor com a garantia do governo imperial.

A Caixa Econômica Federal - CEF, Praça da Sé, foi fundada e inaugurada, pelo então Presidente da República do Brasil, Getúlio Vargas, em 29 de agosto de 1.939, para ser a sede do banco na capital paulista.

Caixa Econômica Federal - CEF, que tinha sua entrada principal e única, na Praça da Sé, 111, para atendimento aos clientes; atualmente tem duas.

Essa anterior principal passou a ser a do seu Museu da Caixa e o seu Centro Cultural - Caixa Cultural, abrindo-se uma outra mantida sempre fechada para continuar dando atendimento aos clientes, a da Rua Wenceslau Braz, esquina com a Praça da Sé.
Seguindo em frente, na esquina, contornando à direita, temos a Rua Roberto Simonsen, com o restaurante Piero Pasta & Café e com três espaços abertos à visitação pública com entrada franca de suma importância, o Solar da Marquesa de Santos, o Beco do Pinto e a Casa da Imagem, constituindo dessa forma numa mesma calçada um conjunto arquitetônico histórico cultural.

Ainda em frente nessa mesma calçada chega-se ao PÁTIO DO COLÉGIO, dando costa e frente para ele, os dois prédios da Secretaria da Justiça.

 Piero Pasta & Café
 

São espaços culturais abertos à visitação, 


o Solar  da Marquesa de Santos,

Cama da Marquesa de Santos - Foto: Emerson Lisboa / ExploraSampa





Marquesa de Santos



Domitila de Castro Canto e Melo,
nascida em 27 de dezembro de 1.797
Foi nesse solar, que ela viveu os últimos anos de sua vida.

o Beco do Pinto,

Entrada do Beco do Pinto, ladeada pelo Solar da Marquesa de Santos e da Casa da Imagem


Escadaria do Beco do Pinto
era a passagem utilizada no período colonial para o trânsito de pessoas e animais, ligava o Largo da Sé à varzea do Tamanduateí.


a Casa da Imagem, 

Pátio do Colégio

Pintura do pintor francês Jean Baptiste Debret,
da colina onde São Paulo de Piratininga foi fundada, os vales são formados pelos rios Tamanduateí e Anhangabaú.









No ano de 1.553, por um dos caminhos, o de Santos e íngreme, a Serra do Mar, aberto pelos índios, os padres jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta e mais outros jesuítas da Companhia de Jesus trilharam e procurando, acharam no planalto de Piratininga as boas condições para se instalar e iniciar a catequização dos índios Guaianazes que ocupavam a terra.

A Cidade de São Paulo, a partir do Colégio de São Paulo de Piratininga, formou-se no alto de uma colina entre os Vales dos Rios Anhangabaú e Tamanduateí, local seguro, de clima tropical, com vegetação campestre dominante e de água abundante próprio para o povoamento.

E, em 25 de janeiro de 1.554, fundaram o colégio construído, conhecido como Real Colégio de São Paulo de Piratininga que daria origem à Cidade de São Paulo e na modesta capela de pau-a-pique coberta de palha que ergueram, com a ajuda do Cacique Tibiriçá e seu irmão Caiubi que nas imediações viviam com a sua tribo, foi rezada a 1ª missa, pelos padres jesuítas, Manoel da Nóbrega e José de Anchieta assistida pelos índios que seriam o esteio da nova civilização.

Atualmente, o Pátio do Colégio é uma obra apostólica pertencente a Companhia de Jesus.

Agora, uma pausa para um café, no próprio prédio do Pátio do Colégio, onde há um belo jardim que dá uma bela vista para o Parque Dom Pedro II ou se preferir visite-o primeiro por completo.

É composto pelo Museu Padre Anchieta, Auditório Manoel da Nóbrega, Galeria Tenerife, praça Ilhas Canárias (Café do Pátio) Capela Beato José de Anchieta (abriga o fêmur de José de Anchieta),   e a Biblioteca.

Ou recue alguns passos e almoce no Piero, na Rua Roberto Simonsen, nº 122 (embaixo de um pequeno prédio de 6 andares) onde serve-se massas, vinho e boas saladas.




Monumento "Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo", situado no centro do Pátio do Colégio.

Marco da Paz no Pátio do Colégio,
Monumento da Paz - desde 25 de dezembro de 2000 no Pátio do Colégio.
Simboliza o ideal dos povos na busca da paz, da fraternidade e da solidariedade.
Este símbolo, criado em forma de um arco e o sino, foi idealizado pelo Sr. Gaetano Brancati Luigi, membro da Associação Comercial de São Paulo e nascido na Itália em plena Guerra Mundial.
A ACSP, pelas mãos de seu idealizador leva esta proposta de paz pelo mundo. O Monumento do Marco da Paz já se encontra presente em várias cidadesde nosso país e do mundo.
leia mais 
http://www.saopauloantiga.com.br/monumento-marco-da-paz/

Afora, na época como a cidade era muito pequena e com poucos habitantes, há ruas principais para se conhecer como as primeiras três ruas que faziam parte do famoso triângulo central da cidade e do VELHO CENTRO FINANCEIRO, Ruas São Bento, Direita e do Rosário, atualmente chamada de 15 de Novembro.

Mosteiro de São Bento

Mosteiro de São Bento 1930

Missa do Galo 2009 Comunidade Monástica

Teatro Municipal de São Paulo

1911 - Teatro Municipal de São Paulo e Viaduto do Chá   

Inaugurado em 12 de setembro de 1.911.

Praça Ramos de Azevedo, s/nº São Paulo - SP


Mercado Municipal de São Paulo-"MERCADÃO"


Inaugurado em 25 de janeiro de 1.933.

Endereço: Rua da Cantareira, 306.
Próximo à Rua 25 de Março e 
ao Metrô São Bento
Funcionamento: de segunda a sábado, 
das 7h às 18h, e domingos, das 7h às 13h.
Telefone: 3228-0673
Site: www.mercadomunicipal.com.br

 

 



Noemia Arabe